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Elon Musk pede que seguidores cancelem assinatura da Netflix; entenda o que está acontecendo
Publicado 04/10/2025 • 15:04 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/10/2025 • 15:04 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O bilionário Elon Musk pediu esta semana que seus seguidores cancelem a assinatura da Netflix, em meio a uma polêmica envolvendo um desenho animado do serviço de streaming e seu criador.
Na quarta-feira (1º), Musk publicou em sua plataforma X: “Cancelem a Netflix pelo bem dos seus filhos.” O post foi uma resposta a uma imagem que acusava a empresa de promover uma “agenda trans progressista”.
A controvérsia começou após grupos conservadores reagirem ao desenho animado Dead End: Paranormal Park, da Netflix, que traz um personagem trans. O programa foi cancelado em 2023, após duas temporadas.
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Além de diversas publicações com críticas à população trans, Musk também respondeu a um post que atacava supostas declarações do criador da série, Hamish Steele. Uma conta conservadora de destaque no X alegou que Steele teria “zombado” do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
Steele respondeu à menção de Musk em outra rede social, a Bluesky, dizendo: “Acho que hoje vai ser um daqueles dias bem estranhos.” O criador também compartilhou uma publicação do roteirista Jack Bernhardt, que chamou Dead End de “um desenho brilhante sobre personagens gentis e incríveis”.
A Netflix não respondeu ao pedido de comentário feito pela CNBC.
De acordo com analistas, o movimento liderado por Musk não deve representar uma ameaça significativa para a Netflix.
Segundo o relatório trimestral de 2024, a empresa contava com 301,63 milhões de assinantes e passou a priorizar receita sobre crescimento de usuários. A Netflix tem valor de mercado de cerca de US$ 490 bilhões (R$ 2,6 trilhões), e suas ações subiram mais de 60% no último ano.
Mesmo assim, os papéis registram queda de 4% nesta semana.
“Será que isso realmente vai fazer diferença? Vai ter gente assinando a Netflix só para rebater esse tipo de coisa”, disse Guy Adami, comentarista da CNBC, durante o programa Fast Money, na quarta-feira (1º).
“Não acho que isso seja motivo para vender as ações.”
Tim Seymour, da Seymour Asset Management, concordou:
“Embora um dia de manchetes possa até mexer com o mercado, a Netflix é grande demais para ser afetada de verdade por esse tipo de reação na internet.”
“Já vimos momentos assim no passado, seja por campanhas que deram errado ou por rumores políticos. Não acho que isso seja motivo para vender ações agora.”
Os pedidos de boicote lembram o caso da Anheuser-Busch InBev, em 2023, após uma campanha com a influenciadora trans Dylan Mulvaney. O episódio levou à queda nas vendas da Bud Light e a uma forte repercussão pública.
A comentarista Karen Finerman, também da CNBC, comparou os dois casos:
“Acho que isso vai ser passageiro. O impacto sobre a Netflix será muito menor do que o que vimos com a Bud Light.”
“Acho que isso vai ser passageiro,” avaliou Finerman.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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