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Publicado 06/10/2025 • 12:08 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 06/10/2025 • 12:08 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na manhã desta segunda-feira (6), um telefonema do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um gesto de reaproximação diplomática após semanas de tensão comercial. Segundo nota oficial do Palácio do Planalto, a conversa durou 30 minutos e ocorreu em tom amistoso, retomando o diálogo iniciado durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro, em Nova York.
Os dois líderes recordaram a boa química do encontro anterior e destacaram o desejo de restaurar as relações históricas entre Brasil e Estados Unidos, que completam 201 anos. Lula afirmou que o telefonema foi “uma oportunidade para reabrir as relações amigáveis entre as duas maiores democracias do Ocidente” e aproveitou para pedir a retirada da sobretaxa de 40% imposta aos produtos brasileiros, além da revogação de medidas restritivas contra autoridades do país.
Em resposta, Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para conduzir as negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda Fernando Haddad e o chanceler Mauro Vieira. As equipes devem iniciar as tratativas técnicas ainda neste mês, com foco na revisão das tarifas e na retomada de acordos comerciais paralisados desde 2023. O telefonema teve repercussão nos mercados e o dólar registrou queda no início da tarde.
Durante a ligação, os presidentes também discutiram agenda internacional e concordaram em realizar encontro presencial durante a Cúpula da ASEAN, na Malásia. Lula reiterou convite a Trump para participar da COP 30, que será realizada em Belém (PA) em novembro. O brasileiro também se mostrou disposto a viajar aos Estados Unidos em data a ser definida.
O contato encerrou-se com ambos trocando números pessoais para estabelecer uma via direta de comunicação entre os dois gabinetes. Do lado brasileiro, acompanharam a conversa o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.
Segundo fontes do Planalto, o telefonema representa um avanço concreto na tentativa de distensão entre os dois governos, após os Estados Unidos ampliarem tarifas sobre aço, etanol e alimentos brasileiros em setembro. A expectativa agora é que o gesto político se traduza em negociações comerciais de curto prazo e em um posicionamento mais cooperativo nas discussões multilaterais do G20 e da COP 30.
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