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Cenário de risco: instabilidade econômica e inflação sem controle provocam fuga de empresas da Argentina

Publicado 10/10/2025 • 11:07 | Atualizado há 6 horas

A instabilidade da economia argentina está levando empresas de diferentes origens a avaliar o enceramento de suas atividades ou a venda de parte de seus ativos. Nos últimos meses, ao menos 16 grupos já tornaram pública sua intenção de reduzir ou interromper a presença no país em razão da inflação sem controle e da imprevisibilidades nas ações do governo de Javier Milei.

O caso mais recente é o Burger King, que já colocou à venda, por meio do banco espanhol BBVA, sua rede de 118 lojas. A empresa é uma das maiores do setor na Argentina, onde opera desde 1990. No entanto, sua controladora, a mexicana Alsea, continuará na Argentina com a rede Starbucks, que tem obtido resultados melhores.

Entre os potenciais compradores das lojas estão a DGSA, dona das pizzarias Kentucky e das marcas Sbarro e Chicken Chill e o fundo Inverlat.

O Carrefour também contratou uma instituição bancária, o Deutsche Bank, para avaliar seu valor de mercado e procurar compradores. Inicialmente, a intenção era chegar aos US$ 2 bilhões, mas já se considera que o valor deva ficar entre US$ 800 milhões e USS$ 1,6 bilhão. A rede francesa mantém 680 lojas e hipermercados em território argentino e, no processo de análise de sua atuação global, entendeu que a Argentina é um negócio de alto risco.

Em entrevista ao jornal La Nación, publicada na última terça-feira (7), David Collas, CEO da rede no país, desenhou um cenário preocupante. “Depois de um 2024 de forte queda, com a desaceleração por causa da inflação e acúmulo de estoque, 2025 não dá sinais de melhora”, afirmou. Ele considera que 2026 deva ser ainda pior.

Sinalizaram interesse na compra os grupos Coto e GDN, além de fundos de investimentos.

Outro exemplo de empresa aberta a venda é a brasileira Raízen, que pretende concluir o negócio ainda este ano. Ela espera alcançar US$ 1,5 bilhão para seus 700 postos Shell e a refinaria Dock Sud .

Recentemente, já deixaram o país ou anunciaram que vão sair grupos como Walmart, Telefónica, Mercedes Benz, Exxon, Procter & Gamble, Zara, HSBC e Petrobras.

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