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Nobel da Paz para María Corina vira ‘trunfo’ da oposição a Lula e ‘esquenta’ para reunião de Rubio e Vieira
Publicado 10/10/2025 • 17:06 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 10/10/2025 • 17:06 | Atualizado há 8 horas
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María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz
Para além de suscitar a irritação do presidente americano Donald Trump, que desejava ser laureado como grande pacificador da atualidade, a entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2025 para a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, catalisou movimentos da política interna e externa no Brasil.
A condecoração será explorada pela oposição ao governo federal para desgastar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acumula críticas à rival de Nicolás Maduro. “Aqui nesse país, eu fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, indiquei outro candidato”, disse Lula em 2024, após Corina ser impedida de disputar a presidência da Venezuela.
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Na primeira metade deste seu terceiro mandato, conquistado com o discurso de defesa da democracia, o presidente brasileiro emprestou prestígio político ao aliado Nicolás Maduro. Os dois, porém, se distanciaram e não conversam mais desde o ano passado, após o presidente da Venezuela descumprir a promessa de apresentar os boletins de urnas da contestada disputa eleitoral do país vizinho.
Nos bastidores, o Palácio do Planalto viu a entrega do Nobel da Paz à líder venezuelana como uma escolha política para favorecer a alternância de poder na Venezuela, já que Corina não teria entregado um processo de paz consolidado.
Em outro front, a condecoração vai favorecer discussões sobre a crise no país vizinho entre os Estados Unidos e o Brasil. Em nota publicada nesta quinta-feira (9), o Departamento de Estado americano afirmou que Marco Rubio e Mauro Vieira deverão discutir em breve, para além de questões comerciais, “outras prioridades regionais importantes”.
O governo brasileiro entendeu esse aspecto como uma sinalização da vontade da Casa Branca de debater a questão venezuelana, agora iluminada pelo Nobel da Paz entregue à maior opositora do regime de Maduro.
Interlocutores do presidente Lula afirmam que também há disposição do Brasil em debater soluções para a Venezuela, a fim de evitar uma crise humanitária, mas sem ferir o princípio de autodeterminação dos povos.
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