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Netanyahu diz que Israel está pronto para receber todos os reféns de Gaza
Publicado 12/10/2025 • 10:58 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 12/10/2025 • 10:58 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo (12) que Israel está preparado para receber “imediatamente” todos os reféns mantidos pelo Hamas e outros grupos palestinos na Faixa de Gaza.
A declaração ocorre às vésperas do início de um cessar-fogo que prevê a troca de reféns por prisioneiros palestinos e uma expansão significativa da ajuda humanitária ao enclave.
“Israel está preparado e pronto para receber imediatamente todos os nossos reféns”, afirmou Netanyahu em comunicado divulgado por seu gabinete. Segundo autoridades israelenses, os reféns libertados serão encaminhados a hospitais e bases militares para avaliação médica e identificação.
O acordo mediado por Estados Unidos, Egito e Catar prevê a libertação de 48 reféns israelenses em troca de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos detidos em Israel. Entre eles, estão 250 pessoas cumprindo prisão perpétua e 1.700 capturados em Gaza durante os dois anos de conflito.
Uma mensagem enviada às famílias dos reféns pelo coordenador israelense para Reféns e Desaparecidos, Gal Hirsch, informou que as liberações devem começar na manhã de segunda-feira. Segundo Hirsch, há uma operação montada para receber tanto reféns vivos quanto os corpos de vítimas que não sobreviveram ao cativeiro.
Autoridades israelenses acreditam que cerca de 20 reféns ainda estejam vivos. Uma força-tarefa internacional foi criada para localizar e identificar os mortos que não forem devolvidos dentro de 72 horas após o início do cessar-fogo.
O cessar-fogo também abre caminho para a ampliação da ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O órgão de defesa israelense responsável pela coordenação com organizações civis, o Cogat, informou que o volume de caminhões com suprimentos deve aumentar para cerca de 600 por dia.
O Egito confirmou o envio de 400 caminhões com alimentos, medicamentos, tendas, cobertores e combustível, todos sujeitos à inspeção israelense antes da entrada no território. A ONU estima que 170 mil toneladas de mantimentos estejam prontas para serem entregues assim que as fronteiras forem reabertas.
Nos últimos meses, o bloqueio e os combates reduziram as entregas humanitárias a 20% do necessário, provocando uma grave crise de fome e deslocamento. A guerra deixou mais de 67 mil mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local, e destruiu grande parte da infraestrutura do território.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve chegar a Israel na manhã de segunda-feira. De acordo com a Casa Branca, ele se reunirá com as famílias dos reféns e fará um discurso no Knesset, o parlamento israelense.
Após a visita, Trump viajará ao Egito para copresidir uma cúpula de paz com o presidente Abdel-Fattah el-Sissi, que contará com a presença de líderes regionais e internacionais. O encontro deve discutir o futuro político de Gaza e o papel das forças internacionais na reconstrução do território.
O conflito, iniciado em 7 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas ao sul de Israel, provocou mais de 67 mil mortes em Gaza e o deslocamento de 90% da população do enclave. Em Israel, cerca de 1.200 pessoas foram mortas no ataque inicial e 250 foram sequestradas.
Embora o cessar-fogo seja visto como um passo para o fim da guerra, o futuro político da Faixa de Gaza ainda é incerto. Questões como a governança local e o destino do Hamas continuam em aberto. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que as Forças Armadas foram instruídas a preparar planos para destruir a rede de túneis subterrâneos do Hamas “sob supervisão internacional liderada pelos Estados Unidos” assim que os reféns forem libertados.
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