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Otimismo com a economia cresce, mas medo do desemprego freia confiança do consumidor
Publicado 16/10/2025 • 07:30 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/10/2025 • 07:30 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A percepção dos brasileiros sobre a economia apresentou melhora em setembro, segundo o levantamento “What Worries the World” da Ipsos. O percentual dos que consideram a situação econômica “ruim” caiu de 70,6% em julho para 62,5%, enquanto a parcela dos que avaliam a economia como “boa” subiu para 37,5%.
O estudo, realizado entre 22 de agosto e 5 de setembro com 25.775 pessoas em 30 países, revela que o otimismo com o futuro econômico também cresceu: 52,5% dos brasileiros acreditam que o país estará em melhor situação dentro de seis meses, cinco pontos percentuais acima de julho.
Apesar desse avanço, o “respiro macroeconômico” ainda não chegou ao bolso da maioria. A percepção pessoal continua estagnada: 67,9% afirmam que sua situação financeira atual é fraca, praticamente o mesmo índice do mês anterior.
“Os dados de setembro mostram um interessante descompasso: uma luz de otimismo no cenário macroeconômico que ainda não aqueceu o bolso do consumidor. O aumento do receio de perder o emprego é um sinal de alerta que precisa ser monitorado de perto”, analisa Rafael Lindemeyer, diretor sênior de clientes da Ipsos.
O levantamento mostra que o otimismo sobre a economia futura é maior entre mulheres (75,5%), jovens da Geração Z (77,3%) e classes mais baixas (74,2%), mesmo sendo o grupo que mais sente os efeitos do aperto financeiro. Já a Geração X se mantém cética: apenas 46,1% acreditam em melhora, e 31,5% demonstram preocupação com a possibilidade de perder o emprego.
O receio do desemprego é outro ponto de atenção. A proporção de brasileiros que acreditam que alguém da família ou um conhecido pode perder o emprego nos próximos seis meses aumentou de 23,7% em julho para 29,5% em setembro. O temor é maior entre homens (31%) e nas classes mais baixas (49,8%), enquanto cai para 18,6% entre os mais ricos.
A Ipsos também alerta que a recente volatilidade do dólar e o possível retorno da pressão inflacionária, puxada por energia elétrica, podem afetar a percepção positiva dos consumidores sobre a queda no preço dos alimentos.
Entre os fatores que podem ajudar na estabilização estão as negociações entre Brasil e Estados Unidos e o foco do governo em medidas para sustentar o crescimento, mas a confiança do consumidor ainda depende de resultados concretos.
O relatório faz parte da pesquisa “What Worries the World”, que monitora mensalmente as principais preocupações da população em 30 países. No Brasil, a tendência é de otimismo cauteloso: a avaliação sobre a economia nacional melhora, mas o medo do desemprego e a estagnação financeira pessoal continuam sendo obstáculos para uma recuperação mais ampla da confiança.
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