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Lucro da Coca-Cola sobe 30% no 3º trimestre, mas CEO alerta para desaceleração nos mercados emergentes

Publicado 21/10/2025 • 20:31 | Atualizado há 13 horas

KEY POINTS

  • A Coca-Cola registrou lucro de US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando as estimativas de lucro e receita.
  • Em entrevista exclusiva à CNBC norte-americana, o CEO James Quincey afirmou que, embora o desempenho global tenha sido sólido, o crescimento de volumes segue lento nos mercados desenvolvidos, e parte dos mercados emergentes — tradicional motor de expansão da empresa — mostrou sinais de fraqueza.
  • A Índia ficou abaixo das expectativas; a China, embora ainda em crescimento, “não foi tão forte quanto esperávamos”; o México e outros mercados asiáticos também registraram fragilidade.

A Coca-Cola registrou lucro de US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando as estimativas de lucro e receita. Em entrevista exclusiva à CNBC norte-americana, o CEO James Quincey afirmou que, embora o desempenho global tenha sido sólido, o crescimento de volumes segue lento nos mercados desenvolvidos, e parte dos mercados emergentes — tradicional motor de expansão da empresa — mostrou sinais de fraqueza.

“As vendas estão crescendo porque somos líderes em um grande setor e conseguimos nos adaptar às diferentes dinâmicas que os consumidores enfrentam”, disse Quincey. “Nos Estados Unidos e na Europa, os consumidores de renda mais alta continuam gastando, mas as faixas de renda mais baixa estão em busca de valor — seja no canal, no tamanho das embalagens ou no preço.”

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CEO da Coca-Cola, James Quincey, em entrevista à CNBC

O executivo destacou que o crescimento orgânico da receita, de 6%, foi sustentado por um mix de preços mais favorável e por maior participação de produtos premium, como Fairlife, Core Power, Topo Chico e Smartwater. Desse avanço, 4 pontos percentuais vieram de reajustes de preço, próximos à inflação, e 2 pontos do efeito de mix, com consumidores de renda mais alta comprando produtos de maior valor agregado.

Nos mercados emergentes, contudo, Quincey reconheceu pressão sobre volumes. A Índia ficou abaixo das expectativas devido ao início antecipado das monções e “dinâmicas locais adversas”. A China, embora ainda em crescimento, “não foi tão forte quanto esperávamos”, afirmou, acrescentando que a demanda local reflete a moderação do consumo doméstico e o foco do governo chinês em setores não liderados pelo consumidor. México e outros mercados asiáticos também registraram pontuais sinais de fraqueza, segundo ele.

Mesmo com a desaceleração em volumes, a Coca-Cola manteve sua projeção anual e ressaltou que o ambiente macroeconômico segue desafiador, mas com demanda agregada positiva. “Ainda há muito trabalho a ser feito, mas estamos ganhando participação globalmente e vemos oportunidades para melhorar. O setor continua crescendo, e nós também”, afirmou Quincey.

As ações da Coca-Cola subiram quase 4% após a divulgação dos resultados, refletindo o otimismo dos investidores com a combinação de margens sólidas, crescimento orgânico acima do setor e resiliência no consumo global, especialmente nos segmentos e canais de maior valor.

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