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Depois de operação que deixou 64 mortos, Casa Civil solicita reunião de emergência com governo do Rio
Publicado 28/10/2025 • 22:48 | Atualizado há 13 horas
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Publicado 28/10/2025 • 22:48 | Atualizado há 13 horas
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Egberto Ras/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Policiais correm com homem preso durante megaoperação no Rio.
Após a megaoperação policial que deixou 64 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, a Casa Civil da Presidência da República solicitou uma reunião de emergência com o governo fluminense para discutir a crise de segurança e os desdobramentos do caso.
A reunião foi determinada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin e deve ser realizada nesta quarta-feira (29), com a presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública). O encontro busca restabelecer a cooperação institucional e discutir medidas conjuntas para conter o avanço do crime organizado no estado.
A convocação ocorreu horas depois de o governador Cláudio Castro (PL) afirmar publicamente que o governo federal teria sido acionado três vezes para auxiliar nas operações contra o tráfico. A fala foi contestada por Brasília. Em nota, a Casa Civil afirmou que “não houve qualquer consulta ou pedido de apoio, por parte do governo estadual, para a realização da operação” e que as forças federais não foram comunicadas previamente sobre a ação.
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Segundo o governo federal, o ministro Rui Costa conversou com Castro por telefone, colocando à disposição vagas em presídios federais para transferência de presos de alta periculosidade. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) confirmou o pedido de dez novas vagas, mas destacou que o ofício não tem relação com a operação desta terça-feira e ainda depende de autorização judicial.
A SENAPPEN também lembrou que o Rio é o segundo estado com mais presos sob custódia federal, somando 59 detentos, e que 12 novas transferências foram realizadas apenas em 2025.
Em nota, o Ministério da Defesa esclareceu que o único pedido formal de apoio feito pelo governo do Rio ocorreu em janeiro de 2025, quando foi solicitada ajuda logística da Marinha com o uso de veículos blindados (CLAnf). O pedido, segundo a pasta, estava relacionado ao episódio de dezembro de 2024, quando uma oficial da Marinha morreu atingida por bala perdida no Hospital Naval Marcílio Dias.
A Advocacia-Geral da União (AGU) analisou o caso e concluiu que o apoio só poderia ser autorizado no contexto de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — instrumento que não foi solicitado pelo governo estadual.
“O pedido do governo do Rio foi analisado pela AGU e estava restrito a um contexto específico de segurança militar. Qualquer apoio mais amplo dependeria de decreto presidencial”, informou o ministério.
A operação desta terça-feira — considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro — mobilizou 2,5 mil agentes civis e militares, provocou o fechamento de 48 escolas, interrupções no transporte público e bloqueios em vias importantes, como a Avenida Brasil.
Diante da repercussão, o Planalto tenta reduzir o clima de confronto político e reafirma que a segurança pública é uma atribuição estadual, embora mantenha oferta de apoio logístico e penitenciário.
A expectativa é de que a reunião desta quarta-feira sirva para retomar o diálogo e definir protocolos de cooperação entre o governo federal e o Estado do Rio em futuras ações contra o crime organizado.
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