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Ambipar: documento exclusivo revela assinatura do CEO Tércio Borlenghi em empréstimo que gerou crise e derruba versão da empresa
Publicado 31/10/2025 • 10:06 | Atualizado há 13 horas
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Publicado 31/10/2025 • 10:06 | Atualizado há 13 horas
KEY POINTS
A ata da reunião que marcou um dos eventos mais importantes do ano para a Ambipar — na qual foi analisada e aprovada a operação de hedge (contratos de swap) no valor de US$ 493 milhões com o Deutsche Bank — não foi publicada no site da CVM nem na página de relacionamento com investidores da companhia. A omissão contraria as normas da autarquia e do segmento Novo Mercado da B3, o de maior rigor em governança, no qual a empresa era listada.
O documento, datado de 27 de fevereiro, foi obtido pela reportagem do Times Brasil, licenciado exclusivo da CNBC, e mostra que, além dos membros do conselho, apenas o CEO, Tércio Borlenghi Junior, e o diretor jurídico, Mauro Nakamura, participaram da aprovação — deixando o então diretor financeiro, João Arruda, de fora da deliberação.
A operação de hedge contratada junto ao Deutsche Bank estava vinculada à emissão das Green Notes, com remuneração de 10,875% e vencimento em 4 de fevereiro de 2033, conforme aprovado em 22 de janeiro de 2025.
O fundador e CEO, Tércio Borlenghi, e o ex-CFO, João Arruda, travam uma batalha judicial na qual ambos se acusam de serem responsáveis pela crise de credibilidade que provocou a derrocada das ações da Ambipar na Bolsa — queda que resultou em uma desvalorização de 95% em poucos dias.
Borlenghi acusa Arruda de ter assinado, sem seu conhecimento, um aditivo ao contrato de hedge que teria prejudicado a companhia com chamadas de margem recorrentes e um efeito em cascata, gerando uma corrida de credores e a perda de confiança dos investidores.
Arruda, por sua vez, afirmou em sua carta de demissão que era de senso comum que ao serem realizadas operações sem o envolvimento dele enquanto CFO, algo fora do comum poderia estar acontecendo. O ex-CFO também deixou claro o descontentamento e a discordância com prestação de informações incompletas e citou neste contexto a demissão do diretor jurídico, Mauro Nakamura, além de citar na carta a falta de transparência e governança.
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