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Xi Jinping defende abertura e multilateralismo entre países da Ásia-Pacífico
Publicado 02/11/2025 • 19:21 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 02/11/2025 • 19:21 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
Yonhap / AFP
Em Gyeongju, República da Coreia, líderes de toda a região Ásia-Pacífico se encontraram para celebrar a 32ª reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), em 1º/11, com o objetivo de debater sobre o futuro da região e os desafios comuns. O presidente chinês Xi Jinping foi um dos destaques do evento, e se dirigiu à cúpula de diretores executivos do encontro em um discurso escrito, no qual reafirmou “o compromisso da China com a abertura, o multilateralismo e a prosperidade compartilhada”.
“Devemos renovar nosso compromisso com a missão fundacional da Apec e fazer contribuições destacadas ao mundo por meio de uma cooperação mais dinâmica e resiliente na Ásia-Pacífico”, afirmou Xi.
Xi prometeu que a China aprofundará ainda mais as reformas abrangentes, ampliará a abertura de alto nível e gerará novas oportunidades para a região e o mundo por meio dos últimos avanços da modernização chinesa.
As medidas concretas, segundo o presidente chinês, demonstram o compromisso da China com a abertura. A lista negativa nacional para investimento estrangeiro foi reduzida para 29 pontos e foi completamente eliminada no setor manufatureiro. As políticas de isenção de visto abrangem agora 76 países por meio de acordos unilaterais ou bilaterais, o que facilita para empresários, turistas e profissionais estrangeiros investirem, trabalharem e viverem na China. “Aliar-se à China significa aproveitar as oportunidades. Acreditar na China significa ser otimista sobre o futuro”, disse o presidente.
Comércio na região asiática
A crescente conectividade da China com a região se reflete nos dados comerciais. De acordo com a Administração Geral de Alfândegas da China, nos três primeiros trimestres de 2025, o comércio entre a China e outras economias da Apec aumentou 2% anualmente, atingindo 19,41 trilhões de yuans (cerca de US$ 2,73 trilhões – R$ 14,6814 trilhões), o que representa 57,8% do comércio exterior total da China.
Nos últimos cinco anos, apesar do aumento das perturbações externas, a China manteve uma taxa média de crescimento anual de cerca de 5,5%, o que contribuiu com aproximadamente 30% para o crescimento global.
Sevim Dagdelen, política alemã e membro do Bundestag, afirmou que “a China sempre defendeu a criação de uma estrutura de cooperação aberta e inclusiva na região Ásia-Pacífico e a manutenção do sistema comercial multilateral com a Organização Mundial do Comércio como eixo central, o que desempenha um papel positivo na promoção da estabilidade econômica regional e até mundial”.
“O caminho certo a seguir”
Xi disse que o mundo atual se encontra em “uma nova encruzilhada” entre a cooperação e a hegemonia. Neste contexto, o presidente chinês instou todas as economias a reforçarem a solidariedade, rejeitarem o protecionismo, resistirem ao unilateralismo e trabalharem juntas para construir uma comunidade Ásia-Pacífico com o objetivo de impulsionar ainda mais a paz e o desenvolvimento na região e no resto do mundo.
Para orientar esta cooperação, Xi delineou cinco propostas em seu discurso da sessão: defender o sistema comercial multilateral, promover uma economia regional aberta, resguardar a resiliência industrial e da cadeia de suprimentos, impulsionar o comércio digital e ecológico e promover um desenvolvimento inclusivo que beneficie a todos.
Essas ideias já estão tomando forma. As plataformas criadas pela China, como a Rede Portuária da APEC e a Rede de Cadeia de Suprimentos Ecológica, tornaram-se centros vitais para o comércio digitalizado e sustentável em toda a região. Nos últimos cinco anos, a China ocupou o primeiro lugar no comércio mundial de bens e o segundo no comércio de serviços, atraiu mais de 700 bilhões de dólares em investimento estrangeiro e mantém um crescimento do investimento exterior superior a 5% anualmente.
A colaboração tecnológica da China continua capacitando os parceiros da Ásia-Pacífico e de todo o mundo, desde portos inteligentes na América Latina e sistemas de pagamento móvel no sudeste asiático até projetos de eficiência impulsionados pela IA no Oriente Médio e a produção de veículos elétricos na Tailândia. Em conjunto, esses exemplos formam um conjunto de progressos compartilhados baseados na abertura e na inovação.
A opinião pública reflete esta visão. Uma pesquisa recente da CGTN revelou que 83,2% dos entrevistados da região Ásia-Pacífico expressaram sua confiança na integração regional, enquanto 84,6% concordaram que as economias defendem o multilateralismo e a globalização.
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