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Embraer tem receita recorde no trimestre, lucro cai 76%; entenda

Publicado 04/11/2025 • 07:55 | Atualizado há 8 horas

KEY POINTS

  • A companhia entregou 62 aeronaves no trimestre, sendo 20 aviões comerciais (13 E2 e 7 E1), 41 jatos executivos (23 leves e 18 médios) e uma aeronave KC-390 Millennium para o segmento de Defesa.
  • A carteira de pedidos firmes (backlog) atingiu US$ 31,3 bilhões, o maior valor da história da empresa, com crescimento de 38% em um ano.
  • Embraer mantém guidance para 2025 com entregas e receitas em linha com projeções.

Embraer/Divulgação

A Embraer divulgou nesta manhã uma receita líquida recorde de R$ 10,9 bilhões no terceiro trimestre de 2025, valor que representa uma alta de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho foi impulsionado principalmente pelos segmentos de Aviação Comercial e Defesa & Segurança, cujas receitas cresceram 28% e 24% respectivamente.

O Ebitda ajustado da fabricante somou R$ 1,276 bilhão entre julho e setembro, 35,4% menor do que um ano antes. A margem Ebitda ajustada caiu de 21,1% para 11,7% na mesma base comparativa., enquanto o lucro líquido ajustado foi de R$ 289 milhões, queda de 76% ante R$ 1,22 bilhão no 3T24.

A queda nos indicadores mencionados acima se deu por conta de uma receita não-recorrente de US$ 150 milhões (R$ 840 milhões no câmbio da época) no terceiro trimestre do ano passado, resultado de um acordo arbitral com a Boeing após a desistência do acordo de compra e venda entre as empresas.

Além disso, houve um impacto fiscal de mais R$ 161 milhões em impostos diferidos. Sem esse efeito não-recorrente, as margens operacionais permaneceram estáveis. Portanto, explica-se, a queda no lucro e no Ebitda se devem a fatores que não são operacionais, mas contábeis.

Fonte: Embraer RI

Entregas

A companhia entregou 62 aeronaves no trimestre, sendo 20 aviões comerciais (13 E2 e 7 E1), 41 jatos executivos (23 leves e 18 médios) e uma aeronave KC-390 Millennium para o segmento de Defesa. O total representa alta de 5% sobre o 3T24.

A carteira de pedidos firmes (backlog) atingiu US$ 31,3 bilhões, o maior valor da história da empresa, com crescimento de 38% em um ano.

Segmentos

Aviação Comercial
O segmento registrou R$ 3,3 bilhões em receita, avanço de 28% em relação ao mesmo período de 2024. A melhora veio do aumento no volume de entregas, melhores preços e maior participação de jatos da família E2, de maior valor agregado. A margem EBIT ajustada passou de -4,8% para +1,2%, refletindo ganhos de escala e menores despesas operacionais.

Aviação Executiva
As receitas somaram R$ 3,2 bilhões, aumento de 1% na comparação anual. O desempenho foi afetado pelo mix de produtos e custos maiores de logística e tarifas de importação nos EUA (equivalentes a US$ 15 milhões). A margem bruta recuou de 23,4% para 18,7%, e a margem EBIT ajustada de 16,3% para 12,1%.

Defesa & Segurança
O setor de defesa apresentou R$ 1,5 bilhão em receita, avanço de 24% sobre o ano anterior, impulsionado por entregas do KC-390 e ajustes contratuais positivos. A margem EBIT ajustada subiu de 7,2% para 12,9%, beneficiada pelo aumento de exportações e alavancagem operacional.

Serviços & Suporte
A divisão registrou R$ 2,7 bilhões, crescimento de 14%, com expansão nas operações de manutenção e revisão de motores, especialmente na OGMA (Portugal). A margem EBIT ajustada caiu de 18,7% para 13,6% devido a atrasos em serviços e custos com materiais.

Outros negócios
O segmento classificado como “Outros”, que reúne a Aviação Agrícola (Ipanema), a divisão cibernética Tempest, a nova área de trens de pouso e outras operações menores, apresentou crescimento de 144,5% na comparação anual, passando de R$ 69 milhões para R$ 170 milhões. O avanço reflete principalmente a reclassificação da divisão de trens de pouso como unidade independente no início de 2025.

Caixa, dívida e investimentos

O fluxo de caixa livre ajustado, excluindo a Eve, foi de R$ 1,6 bilhão no trimestre, impulsionado pelo aumento das entregas e pela redução nas contas a receber. A posição de caixa consolidada chegou a R$ 11,1 bilhões, e o caixa líquido (sem Eve) melhorou para –R$ 2,3 bilhões, uma redução significativa em relação aos –R$ 5,9 bilhões registrados um ano antes.

A empresa emitiu em outubro um título de US$ 1 bilhão com vencimento em 12 anos, a 5,4% ao ano, e recomprou parte de bônus de 2028 e 2030, reduzindo o custo médio e alongando o perfil da dívida, que agora tem prazo médio de 5,9 anos.

Os investimentos da Embraer somaram R$ 575 milhões, distribuídos entre capital físico (R$ 211 milhões), intangíveis (R$ 242 milhões), programas de peças (R$ 54 milhões) e pesquisa (R$ 69 milhões). A Eve, por sua vez, investiu R$ 260 milhões no trimestre, principalmente em desenvolvimento tecnológico e certificações.

Perspectivas

A Embraer manteve suas projeções para 2025: entregar entre 77 e 85 jatos comerciais, 145 a 155 executivos, receita anual entre US$ 7,0 e US$ 7,5 bilhões, margem EBIT ajustada entre 7,5% e 8,3% e fluxo de caixa livre acima de US$ 200 milhões.

As principais agências de rating elevaram recentemente a percepção de crédito da companhia — a S&P subiu o rating para “BBB”, enquanto Fitch e Moody’s melhoraram as perspectivas para positiva.

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