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Ações do Walmart sobem 312% na gestão de Doug McMillon; desempenho supera concorrentes tradicionais
Publicado 14/11/2025 • 23:03 | Atualizado há 5 horas
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KEY POINTS
Walmart supera previsões de receita no 2º tri e eleva projeções para 2024, apesar da pressão das tarifas de Trump.
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As ações do Walmart acumulam alta de 312% desde que Doug McMillon assumiu o comando da varejista, em fevereiro de 2014. O desempenho coloca a empresa entre os destaques do setor durante a última década e supera retornos de concorrentes diretos no varejo físico e em supermercados. McMillon deixará o cargo de CEO no fim de janeiro, mas seguirá como presidente executivo e consultor da companhia.
Entre as grandes empresas do varejo, apenas Amazon e Costco registraram ganhos superiores no mesmo período. O avanço do Walmart contrasta com o de rivais como Target, que subiu 60% desde 2014, e Albertsons, cuja valorização foi de 16%.
Transição na liderança e histórico de desempenho
A sucessão marcará o início do mandato de John Furner como CEO global. Furner já liderava o maior segmento da companhia — o Walmart EUA — e foi um dos responsáveis por fortalecer operações essenciais para o crescimento recente da empresa.
Durante os doze anos de McMillon, o Walmart registrou resultados positivos em nove deles. O executivo comandou a companhia em um período marcado pela expansão do e-commerce, reajustes salariais, modernização logística, aumento do fluxo de clientes durante a pandemia de Covid-19 e impactos da inflação nos Estados Unidos.
As vendas do Walmart ficaram praticamente estáveis nos três primeiros anos sob sua gestão:
A partir de 2018, a receita passou a crescer de forma contínua e acelerou após 2021, com a migração dos consumidores para compras online e a busca por preços mais baixos em meio à inflação. A empresa fechou o último ano fiscal com US$ 681 bilhões em receita, avanço de cerca de 40% em relação ao primeiro ano de McMillon.
Em 2025, o Walmart deve ultrapassar pela primeira vez US$ 700 bilhões de receita anual, embora esteja prestes a perder o posto de maior varejista em faturamento para a Amazon.
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Amazon assume a liderança em vendas trimestrais
No início deste ano, a Amazon superou o Walmart em vendas trimestrais pela primeira vez. O diferencial é o peso de segmentos como computação em nuvem, publicidade e serviços para terceiros, que ampliam a receita da gigante de tecnologia para além do varejo.
Comparação das ações com concorrentes
Desde fevereiro de 2014, os retornos foram:
A Target, apesar de ter ganhado participação de mercado durante a pandemia, enfrenta estagnação de vendas anuais há cerca de quatro anos, o que prejudicou o desempenho de suas ações. A empresa também terá troca de liderança em fevereiro: Michael Fiddelke substituirá Brian Cornell.
No atacarejo, a Costco foi a varejista que mais avançou, com valorização superior a 700% no período. A sua operação compete diretamente com o Sam’s Club, rede de atacado controlada pelo Walmart.
Kroger e Albertsons ficaram atrás do Walmart em valorização. A tentativa de fusão entre ambas — com o objetivo de criar uma cadeia mais competitiva contra Walmart, Amazon e Costco — foi bloqueada por decisão judicial após contestação da Comissão Federal de Comércio (FTC).
Lojas de US$ 1: desempenho menor que o do Walmart
As varejistas Dollar Tree e Dollar General, concorrentes do Walmart em itens de baixo preço, cresceram 104% e 85%, respectivamente. Embora tenham tido momentos de desempenho superior ao do Walmart, enfrentam dificuldades recentes, o que reduziu seu ritmo de valorização em relação à varejista de Bentonville.
Após o anúncio da aposentadoria, as ações do Walmart ficaram praticamente estáveis e acumulam alta de cerca de 13% no ano. A transição marca o desafio de Furner para sustentar o crescimento de participação de mercado e o desempenho em Wall Street construído sob a gestão de McMillon.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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