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Líder do PT pede que PF investigue aporte bilionário do governo Cláudio Castro no Master
Publicado 18/11/2025 • 16:26 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 18/11/2025 • 16:26 | Atualizado há 3 horas
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RODOLFO BUHRER/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro
O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Lindbergh Farias, pediu nesta terça-feira (18) que a Polícia Federal (PF) amplie as investigações sobre o Banco Master para incluir os aportes bilionários realizados pelo governo de Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, por meio da Rioprevidência. A informação foi confirmada pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
O parlamentar afirma que o fundo de previdência dos servidores estaduais investiu entre R$ 960 milhões e R$ 1 bilhão em títulos do Master em outubro de 2025, mesmo após alertas formais do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) sobre riscos elevados e possíveis irregularidades.
“Vou protocolar petição à PF para que o objeto da investigação seja ampliado às irregularidades vinculadas aos planos de previdência, em especial, as operações da Rioprevidência, cujos aportes ultrapassaram R$ 1 bilhão na instituição citada, mesmo após a proibição do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro”, escreveu Lindbergh em publicação no X.
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O deputado também destacou que, segundo documentos oficiais, a exposição total da Rioprevidência ao Master chegou a aproximadamente R$ 2,6 bilhões, cerca de 25% do portfólio do fundo. O TCE-RJ classificou a alocação como temerária, apontou indícios de má gestão e determinou que o governo Claudio Castro avaliasse a intervenção imediata na autarquia.
Em maio de 2025, o TCE-RJ já havia solicitado esclarecimentos formais a Rioprevidência e advertido sobre a concentração excessiva em ativos ligados ao Banco Master. Em outubro, o tribunal reforçou a proibição de novos aportes e destacou que os títulos ofereciam retornos “incompatíveis com o mercado”, além de associar o risco ao estado crítico da instituição financeira.
Mesmo assim, a Rioprevidência confirmou ter aplicado cerca de R$ 960 milhões em Letras Financeiras emitidas pelo Master, alegando que as operações estavam dentro da legislação e ancoradas em fundos que continham majoritariamente títulos públicos federais.
A nova frente de investigação ocorre um dia após a Polícia Federal prender Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master, em São Paulo, durante a operação Compliance Zero. O banqueiro foi detido ao tentar embarcar para Dubai.
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A PF apura suspeitas de emissão de títulos falsos, gestão fraudulenta, organização criminosa e irregularidades que, segundo investigadores, podem ter gerado prejuízos estimados em até R$ 12 bilhões. No mesmo contexto, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Master e suspendeu todas as suas operações.
O caso acende um alerta sobre a segurança dos recursos de 235 mil servidores aposentados e pensionistas do Rio, já que parte relevante do patrimônio da Rioprevidência pode ter sido aplicada em instrumentos de risco elevado sem respaldo técnico. Especialistas temem que a exposição bilionária gere perdas estruturais ao fundo e pressione o governo estadual a aportar recursos adicionais.
Para Lindbergh, a gravidade da situação exige investigação imediata sobre a conduta dos gestores e a responsabilidade do governador Cláudio Castro. Em sua publicação, ele reforçou que “em julho, foi identificado que cerca de R$ 2,6 bilhões, equivalente a 25% de todos os recursos aplicados pelo fundo, estavam expostos a títulos emitidos ou fundos administrados pelo Master”.
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