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Publicado 27/12/2024 • 16:40
KEY POINTS
A destituição de Han coloca a Coreia do Sul em uma nova turbulência política
Foto: WORLD ECONOMIC FORUM/Benedikt von Loebell
Os legisladores da Coreia do Sul votaram, nesta sexta-feira (27), pela destituição do presidente interino Han Duck-soo, após a primeira destituição de chefe de estado deste mês, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O Ministro da Fazenda, Choi Sang-mok, é o próximo na linha para assumir a presidência interina, conforme a legislação sul-coreana.
Han, que ocupa a função de presidente interino após a destituição de Yoon Suk Yeol, enfrentou a ação dos opositores devido à sua relutância em nomear imediatamente três juízes para o Tribunal Constitucional, que está se preparando para deliberar sobre a manutenção da destituição de Yoon ou sua reintegração. Han foi acusado de não cumprir seu mandato, alegando que preencher as vagas no tribunal constitucional excede suas responsabilidades.
A votação de destituição foi aprovada por uma maioria simples de 151 votos, com 192 votos favoráveis e nenhum contrário. Durante a votação, os legisladores do partido governista boicotaram a votação. Han declarou que respeitará a decisão tomada.
A destituição de Han coloca a Coreia do Sul em uma nova turbulência política, abalando a estabilidade do país e impactando negativamente o won coreano, que caiu 0,40% para 1.472,22. O índice Kospi da Coreia do Sul também recuou 1,02% durante a sessão de sexta-feira.
Choi, do Ministério da Fazenda, falou sobre o impacto econômico e de segurança da votação de destituição de Han. Ele destacou que a falta de um “centro de controle” durante uma emergência nacional e guerra comercial global prejudicaria a credibilidade e a segurança do país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um crescimento do PIB de 2,5% para 2024, com uma inflação esperada também de 2,5%.