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Singapura vai apoiar a implantação do metanol ‘verde’ para despoluir o transporte marítimo
Publicado 24/11/2025 • 09:46 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 24/11/2025 • 09:46 | Atualizado há 3 horas
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ShnapThat! / Wikimedia Commons
Singapura começará a emitir, no próximo ano, licenças de abastecimento para empresas que fornecem metanol como combustível naval, visando contribuir para a redução das emissões de carbono do transporte marítimo mundial, informou a autoridade portuária da cidade-Estado nesta segunda-feira (24/11).
Singapura é o principal polo mundial de bunkering (operação que consiste em abastecer um navio com combustível), graças à sua localização estratégica ao longo do Estreito de Malaca, às suas infraestruturas desenvolvidas e ao seu acesso a refinarias.
Três empresas iniciarão o fornecimento de metanol para navios no porto de Singapura a partir de 1/1/ 2026, indicou a Autoridade Marítima e Portuária (MPA) em comunicado. “Isso marca uma etapa importante rumo à implementação do abastecimento de metanol em grande escala e à concretização da ambição de Singapura de se tornar um hub sustentável para o abastecimento multicombustível”, declarou a MPA.
O metanol verde, ou biometanol, é composto por dióxido de carbono (CO2) residual e “hidrogênio verde”, criado a partir de energias renováveis para separar as moléculas de água. O metanol verde possui uma pegada de carbono menor que a dos combustíveis navais tradicionais, reduzindo as emissões de carbono em até 65%, segundo as companhias de navegação.
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A Global Energy Trading Pte Ltd, a Golden Island Pte Ltd e a PetroChina International (Singapore) Pte Ltd foram as selecionadas entre 13 empresas que haviam solicitado a licença após o edital lançado em março pela cidade-Estado asiática, detalhou a autoridade portuária. “O forte interesse suscitado (pelo processo) reflete a atenção crescente do setor aos combustíveis navais de baixas emissões”, avaliou a entidade.
As licenças serão válidas por cinco anos para apoiar “o desenvolvimento inicial do abastecimento de metanol, dando aos titulares das licenças margem de manobra suficiente para reforçar suas capacidades, consolidar suas cadeias de suprimentos e ancorar seus investimentos iniciais à medida que o mercado se desenvolve”, diz o comunicado.
O transporte marítimo mundial, que geralmente opera com diesel e outros combustíveis navais, contribuiu com pelo menos 3% das emissões globais de gases de efeito estufa, segundo os dados mais recentes da UNCTAD, o órgão das Nações Unidas encarregado de comércio e desenvolvimento.
As novas diretrizes da Organização Marítima Internacional estipulam que as emissões do transporte marítimo devem ser reduzidas em pelo menos 40% até 2030 e zeradas por volta de 2050 para cumprir os objetivos do Acordo de Paris sobre o clima.
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