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Ibovespa B3 renova recorde e testa “fôlego do rali de Natal” com expectativa de corte de juros
Publicado 03/12/2025 • 12:14 | Atualizado há 52 minutos
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KEY POINTS
O Ibovespa B3 abriu o dia perto dos 162 mil pontos, renovando recorde de abertura em meio ao apetite global por risco. O movimento é impulsionado pela expectativa de cortes na Selic, juros mais baixos nos Estados Unidos e pela sinalização de que um perfil mais dovish pode assumir o comando do Federal Reserve.
O quadro confirma o conceito de “rali de Natal”, que é a costumeira subida nos índices das bolsas nesta época do ano, impulsionado, entre outras coisas, pelo aumento expressivo do consumo. Este ano, o fenômeno parece ter chegado mais cedo, com o Ibovespa, já no começo de dezembro, operando no nível recorde superior aos 160 mil pontos. E há quem veja espaço para mais no curto prazo.
Segundo Marcos Labarthe, especialista em mercado de capitais ouvido pelo Real Time, o rali de 2025 está sendo sustentado principalmente pelo investidor internacional. “O estrangeiro acreditou na seleção brasileira e os brasileiros, não”, afirmou, lembrando que fundos de ações registraram saída superior a R$ 37 bilhões no ano. Com a possível queda da Selic em 2026, ele avalia que o investidor local pode voltar a participar do movimento.
Labarthe destacou que a inflação brasileira é altamente sensível ao câmbio. Com o dólar enfraquecido frente ao real, o ambiente favorece cortes de juros no início do ano. Segundo ele, a perspectiva de Selic menor leva investidores a migrar para ativos de maior risco, como ações — um dos motores do rali recente.
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Ele aponta que construção civil e bancos foram os primeiros a reagir, após quedas acumuladas nos últimos anos. Petrobras e Vale também apresentam desempenho robusto. Para 2026, Labarthe vê o varejo como candidato a destaque caso o juro efetivamente caia, favorecido também por estímulos da política fiscal.
Sobre projeções de 185 mil a 200 mil pontos para o Ibovespa em 2026, Labarthe afirma que o nível atual é sustentável, mas alerta para possíveis correções. O Brasil, diz ele, é altamente sensível a fatos relevantes e carrega riscos similares aos de Índia, Turquia e México — além do fator eleitoral no próximo ano.
A desvalorização do dólar reduz o peso da dívida em moeda estrangeira das empresas brasileiras e favorece ações de alto dividendo. Segundo Labarthe, com a queda dos juros nos EUA, papéis que oferecem retornos de 5% a 6% ao ano tornam-se mais atrativos para investidores globais. Esses fatores, afirma, podem sustentar a Bolsa até o fim de dezembro.
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