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Dólar cai de olho em Fed após dados do mercado de trabalho nos EUA
Publicado 03/12/2025 • 19:23 | Atualizado há 10 minutos
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Publicado 03/12/2025 • 19:23 | Atualizado há 10 minutos
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Nota de dólar
O dólar emendou nesta quarta-feira (3) o segundo pregão consecutivo de queda firme em relação ao real, em movimento alinhado ao comportamento da moeda americana no exterior. Dados fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos reforçaram as apostas de que o Federal Reserve reduzirá os juros na próxima semana. Com mínima de R$ 5,2992 no início da tarde, o dólar à vista encerrou em baixa de 0,32%, a R$ 5,3133 — menor valor de fechamento desde 14 de novembro (R$ 5,2973). A divisa cai 0,40% nos primeiros três pregões de dezembro, após recuar 0,85% em novembro. No ano, acumula desvalorização de 14,03%.
O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, observa que a dinâmica do câmbio brasileiro segue o ambiente externo favorável a divisas emergentes. Ele destaca, porém, que o quadro doméstico, com dados de atividade acima do esperado, também contribui para o desempenho do real. “Essa resiliência da atividade, vista nos números da indústria e do emprego, sugere um BC mais conservador e eleva as dúvidas sobre corte da Selic em janeiro”, afirma Galhardo. Segundo ele, com a manutenção da Selic em 15% ao ano e o recuo das expectativas de inflação, a taxa real de juros está subindo, o que “atrai capital para cá”.
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O relatório ADP divulgado pela manhã mostrou que o setor privado perdeu 32 mil vagas em novembro, na contramão das expectativas, que apontavam criação de 40 mil postos. As atenções se voltam agora para o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de agosto, que será divulgado na sexta-feira. Ferramenta de monitoramento do CME Group indica que as probabilidades de o Fed anunciar um corte de 25 pontos-base na reunião do dia 10 beiram 90%.
Termômetro do desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, especialmente euro e iene, o índice DXY operou em queda firme ao longo do dia e rompeu o piso dos 99.000 pontos, chegando à mínima de 98.828. Entre os pares do real, destaque para o ganho superior a 1% do peso colombiano. Peso chileno e rand sul-africano também tiveram desempenho melhor que a moeda brasileira.
O economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, avalia que a surpresa negativa do ADP pode estar relacionada à paralisação (shutdown) da máquina pública americana, que teria levado o setor privado a adotar postura mais cautelosa. “É difícil tomar decisão com números ‘contaminados’. Se o Fed for mais prudente, vai esperar tempo para ter indicadores mais completos e fazer um corte de forma mais assertiva”, afirma.
No Brasil, o Banco Central informou que o fluxo cambial foi negativo em US$ 4,130 bilhões na semana passada (24 a 28 de novembro), sobretudo em razão das saídas líquidas de US$ 3,979 bilhões no canal financeiro, que inclui remessas de lucros e dividendos. Em novembro, até o dia 28, o fluxo cambial é negativo em US$ 7,115 bilhões. Em outubro, houve entrada líquida de US$ 4,659 bilhões. No ano, o saldo registra déficit de US$ 19,799 bilhões.
Analistas ouvidos pela Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, avaliam que a perspectiva de ampliação do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, com a Selic mantida em 15% ao ano pelo menos até janeiro, tende a mitigar pressões sobre o real ao longo de dezembro, mesmo diante da intensificação das remessas de lucros e dividendos ao exterior.
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