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Agibank: os 3 motivos que levaram o INSS a suspender o banco
Publicado 06/12/2025 • 10:00 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 06/12/2025 • 10:00 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
O INSS encaminhou o material para a Polícia Federal e para a própria Corregedoria. Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil.
O INSS encaminhou o material para a Polícia Federal e para a própria Corregedoria. Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu, na última terça-feira (2) por tempo indeterminado, o registro de novos créditos consignados do Agibank após identificar indícios de práticas irregulares. A decisão interrompeu a atuação do banco nesse segmento até a conclusão das apurações.
Segundo o instituto, a medida ganhou força após auditoria conduzida pela Controladoria-Geral da União, que apontou falhas graves nos contratos vinculados a beneficiários da Previdência. O órgão confirmou que as operações não seguiam os parâmetros exigidos para proteção dos segurados.
Com isso, o INSS determinou o bloqueio imediato das averbações enquanto conduz o processo administrativo. O caso reforça a preocupação do instituto com fraudes em consignados e evidência a necessidade de controle mais rígido sobre instituições financeiras.
Leia mais: Após suspensão, Agibank é multado em R$ 14 milhões pelo Procon; entenda o caso dos consignados.
A auditoria detectou 1.192 contratos registrados após a data de morte dos titulares, entre 2023 e 2025. Desse total, 163 contratos estavam associados a benefícios já cessados nos sistemas do INSS.
Em um caso analisado em Fortaleza (CE), o banco registrou um refinanciamento não autorizado em 7 de novembro de 2025. A operação envolveu sete contratos e incluiu três vínculos inexistentes no sistema do INSS.
O valor indevidamente acrescentado ao saldo do beneficiário foi de R$ 17.073,94. O sistema ainda registrou um troco de R$ 17.135,18, que não foi repassado ao segurado.
Os auditores também identificaram refinanciamentos com taxas muito abaixo do teto legal de 1,85% ao mês. O primeiro teste apontou 5.222 contratos com juros inferiores a 0,4%.
Uma verificação mais ampla encontrou 33.437 contratos com taxas menores que 1%. A discrepância indica possível manipulação das informações para evitar alerta de controle no momento da averbação.
Leia mais: INSS suspende Banco Agibank como pagador da folha de benefícios por irregularidades.
A análise da Controladoria-Geral da União revelou contratos averbados sem consentimento expresso dos beneficiários. A investigação também encontrou padrões incompatíveis com a prática de mercado e situações que violam as regras do consignado.
Segundo o relatório, milhares de operações apresentavam inconsistências. O volume chamou a atenção dos auditores e motivou a interrupção preventiva das atividades.
O INSS encaminhou o material para a Polícia Federal e para a própria Corregedoria. A suspensão seguirá vigente até a conclusão do processo administrativo, no qual o Agibank terá direito à defesa.
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