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Após rumor eleitoral, Ibovespa B3 fecha em baixa e dólar em alta; especialista explica cenário

Publicado 05/12/2025 • 18:17 | Atualizado menos de um minuto

KEY POINTS

  • Ibovespa bate recorde intradiário perto dos 165 mil pontos, mas recua rapidamente após rumor político, envolvendo possível mudança de apoio de Jair Bolsonaro, segundo avaliação de Guilherme Folchini, da API Capital.
  • Reação negativa foi considerada pontual e restrita ao mercado brasileiro, sem reflexo nos índices internacionais, que permaneceram estáveis durante o episódio.
  • Folchini alerta para a velocidade com que boatos influenciam a renda variável, mas afirma que oscilações de curto prazo não devem alterar estratégias de investimento.

O Ibovespa B3 registrou oscilação brusca nesta sexta-feira (5) após atingir novo recorde intradiário, aproximando-se dos 165 mil pontos. No final da sessão, o Ibovespa registrou baixa de 4,31%, aos 157.369,36 pontos, após oscilar entre 157.006,61 e 165.035,97.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Guilherme Folchini, sócio-fundador e consultor da API Capital, avaliou que o ajuste ocorreu após a divulgação de um rumor político no início da tarde.

O especialista afirmou que a movimentação se deu após “um boato” que ainda não pode ser confirmado e que gerou reação imediata nos ativos. Ele explicou que a especulação indicava possível mudança na sinalização política do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), associando seu apoio à candidatura presidencial em 2026 do filho Flávio Bolsonaro e não mais do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Para Folchini, esse cenário “afeta diretamente o posicionamento da direita” e amplia a percepção de divisão no bloco.

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Folchini destacou ainda que o impacto foi isolado ao mercado brasileiro. “Fora do Brasil tudo segue igual”, afirmou, indicando estabilidade nos principais índices internacionais durante o episódio.

Ele também chamou atenção para a velocidade com que rumores influenciam a renda variável. “A comunicação se determina como pólvora”, disse ao reforçar a necessidade de cautela.

O consultor acrescentou que oscilações de curto prazo não devem alterar a estratégia de alocação: “A estratégia dos seus investimentos não deve mudar de acordo com o clima”.

Câmbio também reage

O dólar passou a subir mais de 2% após o noticiário político, mesmo com a moeda enfraquecida no exterior. Além da mudança abrupta de humor, operadores lembram que dezembro costuma registrar demanda forte por dólares para remessas de lucros e dividendos.

O dólar à vista fechou em alta de 2,29%, a R$ 5,4318, após oscilar entre R$ 5,2985 e R$ 5,4840. No acumulado semanal, a divisa norte-americana subiu 1,82%.

Nos EUA, o PCE de setembro avançou 0,3%, acumulando 2,8% em 12 meses, enquanto o núcleo subiu 0,2%, em linha com as projeções. As apostas para a decisão do Fed indicavam 87,2% de probabilidade de corte de juros na próxima semana.

No Brasil, o mercado já precifica praticamente 100% de chance de manutenção da Selic em 15%.

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