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Descubra por que herdeiros estão perdendo criptos para sempre
Publicado 06/12/2025 • 14:40 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 06/12/2025 • 14:40 | Atualizado há 1 hora
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Pixabay
Criptomoedas
A popularização das criptomoedas trouxe um novo desafio ao planejamento sucessório: o risco real de bitcoins, ethers e outros ativos digitais simplesmente desaparecerem quando o investidor morre. A negligência com senhas, testamentos desatualizados e estruturas jurídicas inadequadas tem levado famílias a perder valores que podem chegar a dezenas de milhões de dólares.
Segundo a Associação Nacional de Administradores de Bens Não Reclamados dos EUA, uma em cada sete pessoas deixa algum patrimônio não reivindicado. E, no universo das criptos, o risco é ainda maior à medida que mais investidores entram no mercado. Pesquisas da Gallup e do Pew Research mostram que 14% a 17% dos americanos já tiveram algum criptoativo.
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Muitas pessoas não incluem criptomoedas no planejamento sucessório ou simplesmente não avisam os herdeiros sobre como acessar esses ativos. “Deixar um imóvel ou fundos de investimento em testamento é bem simples, mas à medida que mais ativos vão para as criptomoedas, uma boa parte das heranças corre risco de ser perdida”, diz Azriel Baer, sócio do escritório Farrell Fritz, especializado em sucessões.
Mesmo quem tem testamento pode enfrentar problemas. Apenas 24% dos americanos possuem um documento atualizado que especifique o destino de bens após a morte, e muitos não mencionam ativos digitais. “É muito comum a pessoa deixar de atualizar os documentos de herança por 10, 20 anos ou até mais. Se esse é o seu caso, você está atrasado”, afirma Patrick D. Owens, do escritório Buchalter. Sem instruções claras, os herdeiros podem ser obrigados a ir à Justiça para acessar as criptos.
Outra recomendação de especialistas é usar estruturas como trusts revogáveis, que permitem acesso imediato aos ativos e evitam que as criptos fiquem travadas em inventários que podem levar meses. Para Baer, transferir os criptoativos para um trust “pode poupar muita dor de cabeça”, especialmente em períodos de forte volatilidade, quando o atraso pode gerar perdas expressivas.
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Os casos de criptoativos perdidos por falta de informação são cada vez mais comuns. Baer relata que trabalhou em uma sucessão na qual dezenas de milhões de dólares foram perdidos porque os herdeiros não sabiam as chaves privadas do falecido. Ele reforça que instruções de acesso devem ser guardadas em cofres, com advogados ou serviços de herança digital, mas nunca colocadas diretamente no testamento, que se torna público no processo de inventário.
Há também o problema de escolher responsáveis legais que não entendem de criptomoedas. “O tio Zé pode ser gente boa, mas pode não ter o menor jeito para lidar com ativos que ele não conhece”, diz Baer. Até administradores profissionais têm recusado assumir contas com grandes volumes de bitcoin e ether, segundo Owens.
Outro ponto crítico é o impacto fiscal. A valorização das criptos criou investidores com fortunas milionárias, e possíveis contas pesadas de imposto de herança. Em 2025, o limite de isenção federal nos EUA será de US$ 13,99 milhões por pessoa, e alguns estados cobram tributos adicionais. Para proteger a família, alguns investidores estão criando estruturas como LLCs e trusts irrevogáveis para facilitar doações em vida e reduzir a carga tributária futura.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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