O governo federal lançou o Plano Nacional de Ação contra fraudes bancárias digitais, iniciativa que coordena medidas de prevenção, detecção e resposta rápida aos golpes virtuais.
O plano estabelece diretrizes integradas e articula instituições públicas e privadas para reduzir ocorrências em todo o país.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o órgão lidera a implementação do programa e centraliza as ações estratégicas da Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias Digitais. A pasta organiza processos, monitoramentos e protocolos de atendimento para padronizar a atuação nacional.
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O projeto faz parte da cooperação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o plano reúne mais de 20 frentes de trabalho voltadas a segurança digital, apoio às vítimas e fortalecimento institucional. O governo coordena a integração entre bancos, órgãos de fiscalização e empresas de tecnologia.
Como funciona o programa?
O programa funciona por meio de seis eixos, prevenção de golpes, repressão policial especializada, compartilhamento de dados, capacitação de profissionais, atendimento estruturado às vítimas e campanhas educativas. Cada eixo segue metas definidas para elevar a proteção do usuário nas transações digitais.
Com duração prevista de 60 meses, o plano envolve o Banco Central, a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, a Agência Nacional de Telecomunicações, o Instituto Nacional do Seguro Social, a Polícia Federal e entidades do setor financeiro e tecnológico. Esse conjunto fortalece a troca de informações e padroniza procedimentos operacionais.
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Para orientar vítimas, o MJSP disponibiliza o portal ‘Sofri um golpe. E agora?’, que concentra instruções jurídicas, vídeos educativos, glossário de modalidades criminosas e um painel interativo de ocorrências atualizado com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. A plataforma unifica iniciativas governamentais e facilita o acesso a orientações confiáveis.
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O site opera como referência nacional sobre prevenção digital e será ampliado conforme a evolução das ações do plano. A expectativa é que a centralização de informações aumente a capacidade de resposta do poder público e reduza o impacto das fraudes bancárias no país.
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