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Apagão leva Tarcísio a pedir intervenção na Enel

Publicado 11/12/2025 • 19:57 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • A sequência de falhas no fornecimento de energia elétrica na Grande São Paulo levou o governador Tarcísio de Freitas a pressionar publicamente pela intervenção na concessionária Enel.
  • O governador afirmou que não é possível "ficar refém" da concessionária, cujo desempenho no atendimento a eventos climáticos extremos é pior do que o de outras empresas.
  • Ao abordar a crise, Tarcísio rebateu as críticas de que estaria politizando o tema
Imagem de arquivo - 2023. O Governador de de São Paulo Tarcisio de Freitas durante participação no forum XP politico

Francisco Cepeda via Fotos Públicas

Imagem de arquivo - 2023. O Governador de de São Paulo Tarcisio de Freitas durante participação no forum XP politico

A sequência de falhas no fornecimento de energia elétrica na Grande São Paulo levou o governador Tarcísio de Freitas a pressionar publicamente pela intervenção na concessionária Enel.

Após um vendaval atingir o estado nesta quarta-feira e deixar mais de 2 milhões de clientes sem luz, Tarcísio classificou a performance da empresa como “absolutamente insuficiente” e alertou que o retorno total da energia levará “alguns dias”.

A insatisfação do governo estadual se concentra na lentidão da Enel em restabelecer o serviço. O governador afirmou que não é possível “ficar refém” da concessionária, cujo desempenho no atendimento a eventos climáticos extremos é pior do que o de outras empresas.

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O Papel da Aneel e a Pressão por Investimentos

Tarcísio reforçou que a responsabilidade pela fiscalização contratual e pelos instrumentos regulatórios, como a intervenção, é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O governador sugeriu que a intervenção seria a medida ideal para forçar a Enel a realizar os investimentos necessários para modernizar a rede e evitar a repetição dos blecautes. Ele chegou a defender que o contrato da concessionária, que se encerra em 2028, seja “quebrado em dois” na área metropolitana, facilitando a gestão e a cobrança de qualidade.

A defesa da intervenção por Tarcísio ganha peso após o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendar, no início do mês, que a Aneel realize estudos aprofundados sobre os riscos e impactos de tal medida.

A Enel respondeu às críticas classificando o vendaval como um evento “histórico” e confirmando que 1,2 milhão dos 2,5 milhões de clientes afetados já tiveram o serviço restabelecido. A empresa mobilizou mais de 1.600 equipes, mas admitiu que a complexidade dos danos — que exigem a “reconstrução completa da rede” em algumas áreas — adia o prazo para a normalização total.

A Aneel e a agência reguladora de São Paulo (Arsesp) informaram que estão em campo realizando uma fiscalização para avaliar o cumprimento do plano de contingência e as providências tomadas pela empresa.

Ao abordar a crise, Tarcísio rebateu as críticas de que estaria politizando o tema. O governador citou comentários anteriores do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que havia sugerido que as críticas locais eram “populistas”.

“Quanto a essas pessoas que estão sem energia, que iam fazer política com elas, qual é a previsibilidade? Quando a energia vai ser restabelecida?”, questionou Tarcísio, indicando que o foco deve ser a solução imediata para a população afetada.

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