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UE chega a acordo sobre cotas de pesca a duras penas

Publicado 13/12/2025 • 08:13 | Atualizado há 5 horas

AFP

KEY POINTS

  • As negociações foram particularmente difíceis este ano: foram necessários dois dias e parte da noite para que os 27 selassem um compromisso.
  • Um dos pontos mais sensíveis foi a cavala, cuja população colapsou no Atlântico Norte.
  • Outro sinal da dificuldade das negociações: pela primeira vez em 40 anos, a Irlanda não poderá se beneficiar das "preferências de Haia", um mecanismo que lhe atribui cotas mais elevadas para certas espécies.

Wikimedia Commons

Os países da União Europeia chegaram a um acordo, na noite de sexta para sábado (13), sobre suas cotas de pesca para 2026, sem resolver definitivamente a questão da redução drástica das capturas de cavala, enquanto acusações de sobrepesca visam a vizinha Noruega.

As negociações têm sido particularmente difíceis este ano: foram necessários dois dias e parte da noite para que os 27 membros selassem um compromisso.

Um dos pontos mais sensíveis foi a cavala, cuja população colapsou no Atlântico Norte. A situação é muito tensa com países parceiros como a Noruega, acusada de pescar em excesso, sem levar em conta os pareceres científicos.

“Para a cavala, as consultas entre os Estados costeiros do Atlântico Nordeste (UE, Noruega, Islândia, Ilhas Faroé, Reino Unido) ainda estão em curso”, observou a União Europeia em um comunicado.

Os ministros da UE “concordaram, portanto, com limites provisórios para os seis primeiros meses de 2026”, com uma redução de 70% em relação ao ano anterior. Essa queda é ligeiramente inferior ao que recomendam os cientistas (-77%).

Fugindo do aquecimento climático, a cavala do Atlântico migrou para o Norte, acabando presa na armadilha da sobrepesca, em um contexto de desacordos geopolíticos. Sua população caiu em uma zona de perigo onde sua reprodução não está mais assegurada.

Outro sinal da dificuldade das negociações: pela primeira vez em 40 anos, a Irlanda não poderá se beneficiar das “preferências de Haia”, um mecanismo que lhe atribui cotas mais elevadas para certas espécies. A França reuniu uma minoria de bloqueio para se opor à sua aplicação, juntamente com a Bélgica, os Países Baixos, a Polônia e a Alemanha.

Para as outras cotas, os Estados europeus validaram ainda um aumento das capturas de lagostins no Golfo da Biscaia (+54%, exceto na zona mais ao sul) e uma redução para o abadejo (-13%), menor do que a recomendada pela Comissão Europeia (-26%).

No Mediterrâneo ocidental, onde a redução da pesca havia tensionado as negociações no ano passado, os Estados europeus decidiram desta vez manter os mesmos níveis de captura em 2026.

O acordo “oferece uma estabilidade aparente” aos pescadores do Mediterrâneo, mas as “populações de peixes permanecem submetidas a uma pressão importante após décadas de sobrepesca”, criticou a organização ambiental Oceana.

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