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Serasa: inadimplência de empresas bate recorde em outubro; veja números
Publicado 17/12/2025 • 06:00 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 17/12/2025 • 06:00 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A Serasa Experian analisou o impacto do Cadastro Positivo na concessão de crédito e na inadimplência.
Pixabay.
A inadimplência alcançou 8,7 milhões de companhias brasileiras em outubro, recorde da série histórica iniciada em março de 2016, totalizando R$ 204,8 bilhões em dívidas. É o que revela o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian.
O indicador — segmentado por unidade federativa, porte e setor das empresas — contempla a quantidade de empresas brasileiras em situação de inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência.
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A economista Camila Abdelmalack, da Serasa Experian, avalia que a desaceleração na concessão de crédito tem limitado a capacidade das empresas de renegociar dívidas e reorganizar suas obrigações financeiras, aumentando a pressão sobre o caixa. “Paralelamente, o esfriamento da atividade econômica reduz a geração de receita, criando um cenário desafiador para a manutenção da liquidez e para a sustentabilidade das operações, especialmente entre micro e pequenas empresas”, acrescenta.
A dívida média das companhias em outubro de 2025 foi de R$ 23.658,74 e cada negócio inadimplente acumulou, em média, 7,1 contas em atraso, entre as quais o ticket médio por compromisso vencido foi de R$ 3.329,5.
Do total de empresas inadimplidas em outubro de 2025, 54,9% eram do setor de Serviços; 33%, Comércio; 8%, Indústria; 3,1% a Outros; e 0,9% ao segmento Primário.
Já em relação aos setores das dívidas negativadas no período, o maior volume de negativações ficou em Serviços (32,2%), seguido por Bancos e Cartões (19,3%).
Do total de 8,7 milhões de companhias inadimplentes em outubro de 2025, a maioria (8,2 milhões) eram Micro, Pequenas e Médias empresas, concentrando, juntas, o volume de 56,8 milhões de dívidas negativadas e somando R$ 184,6 bilhões em contas inadimplidas. “As Micro, Pequenas e Médias Empresas sentem mais rapidamente os impactos dos juros altos e das incertezas do cenário internacional”, comenta Camila. Já as companhias maiores têm mais estrutura para honrar as suas dívidas, mesmo com o giro de capital impactado pela retração diante dos desafios atuais do cenário econômico brasileiro.
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Os Estados do Sudeste concentraram o maior volume de CNPJs inadimplidos (mais de 4,6 milhões), seguidos pelo Sul (mais de 1,4 milhão) e pelo Nordeste (mais de 1,3 milhão). O Centro-Oeste (755 mil) e o Norte (516 mil) foram os com menor volume de companhias no vermelho.
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