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Inflação no Reino Unido cai para 3,2% e aumenta chance de corte de juros no Natal

Publicado 17/12/2025 • 07:16 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • A taxa de inflação do Reino Unido desacelerou de forma acentuada para 3,2% em novembro, aumentando as chances de o Banco da Inglaterra cortar os juros em sua última reunião do ano, marcada para quinta-feira.
  • Economistas esperavam que a inflação ficasse em 3,5%.
  • A chanceler do Tesouro, Rachel Reeves, celebrou a queda, mas afirmou que ainda há “mais trabalho a fazer”.

Unsplash.

Bandeira do Reino Unido

A taxa de inflação do Reino Unido desacelerou de forma acentuada para 3,2% em novembro, elevando as chances de o Banco da Inglaterra cortar a taxa de juros em sua última reunião do ano, marcada para quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação ficasse em 3,5% nos 12 meses até novembro, o menor patamar anual desde março, abaixo dos 3,6% registrados em outubro.

A inflação subjacente, que exclui energia, alimentos, álcool e tabaco, também avançou 3,2% no acumulado de 12 meses até novembro, desacelerando em relação aos 3,4% de outubro, de acordo com os dados mais recentes do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês).

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A principal força por trás da queda foi a redução nos preços dos alimentos, que tradicionalmente sobem no período que antecede o Natal. As maiores quedas foram observadas em bolos, biscoitos e cereais matinais, comentou nesta quarta-feira o economista-chefe do ONS, Grant Fitzner.

“Os preços do tabaco também ajudaram a puxar a taxa para baixo, com uma leve acomodação neste mês após uma forte alta há um ano. A queda nos preços das roupas femininas foi outro fator de pressão baixista”, afirmou Fitzner em publicação na rede social X.

Segundo ele, embora o aumento do custo dos bens que saem das fábricas tenha desacelerado, o custo anual das matérias-primas para as empresas continuou a subir.

A chanceler do Tesouro, Rachel Reeves, saudou a queda da inflação, mas afirmou que ainda há “mais trabalho a fazer”.

“Sei que famílias em todo o Reino Unido, preocupadas com o custo de vida, vão receber com alívio essa queda da inflação. Mas ainda há mais a ser feito”, disse ela no X.

Corte de juros no Natal

Os dados, divulgados após números de terça-feira mostrarem que a taxa de desemprego do Reino Unido subiu para 5,1%, devem incentivar o Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês), composto por nove membros, a reduzir a taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 3,75%, na reunião de quinta-feira.

Economistas esperam uma votação apertada, de 5 a 4, no MPC do banco central, com o presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, sendo o voto decisivo a favor do corte.

O crescimento econômico do Reino Unido segue teimosamente baixo. Segundo os dados mais recentes, a economia avançou apenas 0,1% no terceiro trimestre, além de haver sinais de que o desemprego pode continuar subindo.

“Esses números, junto com a recente enxurrada de dados negativos, tornam praticamente certo um corte de juros amanhã”, afirmou Suren Thiru, diretor de economia do ICAEW, após a divulgação da inflação.

“Embora o aperto financeiro sobre famílias e empresas continue severo, esses dados oferecem alguma tranquilidade de que o Reino Unido está caminhando para um ambiente de inflação mais moderada, ajudado por preços mais baixos dos alimentos”, disse ele em comentário enviado por e-mail.

“A crescente pressão baixista de um mercado de trabalho mais frouxo e de uma economia enfraquecida deve ajudar a manter essa trajetória de queda”, completou.

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