Samsung aposta em IA para superar crescimento global em smartphones e eletrodomésticos
Meta encerra programa de checagem de fatos para ‘restaurar liberdade de expressão’
CEO da Nippon Steel mantém plano de adquirir a U.S. Steel após processar governo Biden
Dana White, CEO do UFC e amigo de Trump, será do conselho da Meta
Puma processa linha esportiva de Tiger Woods por semelhança de logomarca
Publicado 04/01/2025 • 16:58
KEY POINTS
Líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).
José Cruz/Agência Brasil
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o Plenário não deve votar o projeto de lei que concede anistia aos condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. As declarações ocorreram em entrevista à rádio Opinião CE, na sexta-feira (3).
Na ocasião, Guimarães disse que o movimento pela anistia teria sido mais forte se tivesse ocorrido apenas o episódio de 8 de Janeiro, mas o debate ficou “muito reduzido” com a prisão do general Braga Netto, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e com a descoberta de um plano de assassinato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de outras autoridades.
Leia também:
“Não há espaço para a anistia. A Câmara não vai votar isso, porque o espaço está muito espremido pelos fatos”, afirmou o parlamentar.
Ele prosseguiu: “Quando aconteceu a tentativa de golpe no dia 8, se fosse só aquilo, ele construíram um movimento muito forte para aprovar a anistia, mesmo com nossas manifestações contrárias. Tinha certo espaço para isso.”
Em seguida, o deputado afirmou: “Vieram os fatos subsequentes, as prisões do Cid, do general Braga, a questão do plano montado para tirar a vida do presidente, do vice-presidente e de um ministro do Supremo. Então, o espaço para debater e aprovar isso está muito reduzido.”
Guimarães acrescentou: “Não há espaço para aprovar essa tal da anistia. Não vejo nenhum espaço para isso e nem acho que o presidente da Câmara vá colocar isso para votar.”
A decisão de pautar o assunto para votação na Câmara caberá ao sucessor de Arthur Lira (PP-AL) na presidência. O deputado que tem mais apoio para ser eleito ao posto, em fevereiro, é Hugo Motta (Republicanos-PB).
Em 2024, Lira criou uma comissão especial para analisar o projeto, mas não designou os integrantes.
Segundo o novo líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), a pressão pela anistia continuará em 2025. Em dezembro, o deputado disse que o apoio da oposição à eleição de Motta está baseado na pauta da anistia.
“Vamos trabalhar, em 2025, o que foi apalavrado em relação à anistia. E, inclusive, a oposição está apoiando a candidatura em cima do que foi apalavrado em relação à anistia”, disse Zucco, ao ser anunciado novo líder do bloco.
Mais lidas
Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC traz cobertura especial de Davos e posse de Trump
Trump fala em eliminar a fronteira com o Canadá e controlar Canal do Panamá e Groenlândia
Meta encerra programa de checagem de fatos para 'restaurar liberdade de expressão'
Brasil já está no caminho para se tornar líder global em agricultura sustentável, diz Roberto Rodrigues
Puma processa linha esportiva de Tiger Woods por semelhança de logomarca