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Abel ouve conselhos em Wall Street antes de assumir a Berkshire no lugar de Buffett
Publicado 20/12/2025 • 13:28 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 20/12/2025 • 13:28 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Buffet passará a liderança da Berkshire Hathaway para Greg Abel no fim do ano.
CNBC
A Berkshire Hathaway se prepara para uma das transições mais relevantes de sua história. Em menos de duas semanas, Warren Buffett deixará o cargo de CEO, abrindo espaço para a chegada de Greg Abel. Às vésperas da mudança, analistas de Wall Street começaram a desenhar recomendações claras para o novo comando.
A principal orientação é direta: Abel não deve tentar reproduzir o estilo de Buffett. Para Bill Stone, CIO da Glenview Trust, Buffett e Charlie Munger formaram a maior dupla da história dos investimentos, e competir com esse legado seria um erro estratégico.
Segundo Stone, o caminho para Abel passa por fortalecer resultados operacionais, reduzir o número de ações em circulação e manter liquidez para aproveitar oportunidades de mercado. A avaliação é que a Berkshire já não precisa provar sua capacidade como alocadora de capital, mas pode ganhar eficiência em sua estrutura.
Jonathan Boyar, presidente da Boyar Research, afirmou que Abel poderia reforçar a confiança do mercado aumentando significativamente sua participação pessoal na empresa. De acordo com documentos da assembleia de 2025, Abel já possui ações avaliadas em cerca de US$ 171 milhões, todas adquiridas ainda sob a gestão de Buffett.
Analistas também esperam uma atuação mais ativa de Abel sobre as subsidiárias da Berkshire. Boyar avalia que o modelo altamente descentralizado adotado por Buffett deixou espaço para ajustes operacionais, consolidações e cortes de custos.
“Buffett é o maior investidor da história, mas nunca foi conhecido como o maior gestor operacional”, disse Boyar, ao sugerir que Abel pode implementar mudanças que seu antecessor evitava.
Desde que Buffett anunciou, em maio, que deixaria o cargo ao fim do ano, as ações classe B da Berkshire chegaram a cair 15% em três meses. Até o fechamento mais recente, a queda havia sido reduzida para 8,4%, sinalizando acomodação do mercado à sucessão.
Para David Jagielski, do Motley Fool, a longa permanência de Buffett deu tempo suficiente para preparar a transição. Ele avalia que Abel está pronto para assumir, ainda que mudanças graduais possam ocorrer no portfólio da companhia.
Jagielski aponta que a recente entrada da Berkshire em ações da Alphabet pode indicar maior abertura a empresas de tecnologia. Ele também vê espaço para reduzir exposição a ativos de crescimento lento, como Kraft Heinz.
Para o analista, a Berkshire segue como uma opção atraente no longo prazo. Caso as ações sofram após a saída de Buffett, isso poderia representar oportunidade de compra.
Mel Casey, da FBB Capital Partners, avalia que a diversidade de negócios da Berkshire confere um perfil defensivo, funcionando quase como alternativa de menor risco ao mercado acionário amplo. Ele considera a empresa razoavelmente avaliada em um cenário de preços elevados das ações americanas.
O risco, segundo Casey, é a possível perda do chamado “prêmio Buffett”. Parte dos investidores, diz ele, investe mais na figura de Buffett do que nos fundamentos da companhia.
Além da sucessão, a Berkshire também acompanha com atenção o setor ferroviário. A BNSF, controlada pelo grupo, classificou como ameaça relevante a proposta de fusão entre Union Pacific e Norfolk Southern, que criaria a primeira ferrovia transcontinental dos EUA.
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A CEO da BNSF, Katie Farmer, afirmou que o negócio pode reduzir opções para embarcadores e elevar preços ao consumidor. A disputa reforça que, mesmo sem Buffett no comando, a Berkshire seguirá no centro de debates estratégicos do mercado americano.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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