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Microsoft confirma cortes de empregos baseados em desempenho
Publicado 09/01/2025 • 08:14 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 09/01/2025 • 08:14 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Sede da Microsoft.
Pixabay.
A Microsoft está realizando cortes em diferentes departamentos, baseado no desempenho dos funcionários. A informação foi confirmada pela empresa à CNBC.
“Na Microsoft, focamos em talentos de alto desempenho”, afirmou um porta-voz da empresa em um e-mail enviado à CNBC. “Estamos sempre trabalhando para ajudar as pessoas a aprender e crescer. Quando alguém não está correspondendo ao desempenho esperado, tomamos as medidas apropriadas.”
Os planos foram inicialmente reportados pelo Business Insider na noite de terça-feira (8).
Os cortes afetarão menos de 1% dos funcionários, segundo uma fonte familiarizada com o assunto, que pediu anonimato para discutir informações privadas. A Microsoft tinha 228 mil funcionários ao final de junho.
Apesar da margem de lucro líquido da empresa, de quase 38%, estar próxima do seu pico desde o início dos anos 2000, as ações da Microsoft tiveram um desempenho inferior ao de seus pares no ano passado, com uma alta de 12%, enquanto o índice Nasdaq subiu 29%.
Esses cortes recentes da Microsoft são pequenos em comparação com reduções anteriores.
No início de 2023, a empresa demitiu 10 mil funcionários e consolidou contratos de locação. Já em janeiro de 2024, três meses após concluir a aquisição da Activision Blizzard por US$ 75,4 bilhões, a unidade de jogos da Microsoft eliminou 1.900 cargos para reduzir sobreposições.
Agora, com o início de 2025, a Microsoft enfrenta uma relação mais delicada com a startup de inteligência artificial OpenAI, na qual a empresa já investiu mais de US$ 13 bilhões. Essa parceria ajudou a impulsionar o valor de mercado da Microsoft para mais de US$ 3 trilhões no ano passado.
No entanto, durante o verão, a Microsoft adicionou a OpenAI à sua lista de concorrentes. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, usou o termo “tensão cooperativa” ao descrever a relação com os investidores Brad Gerstner e Bill Gurley em um podcast lançado no mês passado.
Enquanto isso, o assistente Microsoft 365 Copilot, que utiliza a tecnologia da OpenAI, ainda não se tornou amplamente adotado no mercado corporativo. Analistas do UBS afirmaram em uma nota no mês passado que saíram da conferência Ignite da Microsoft com a impressão de que os lançamentos do Copilot “têm sido um pouco lentos e decepcionantes”.
Mesmo assim, a Microsoft continua promovendo suas oportunidades de crescimento. A diretora financeira, Amy Hood, declarou em outubro que o crescimento da receita do Azure, serviço de nuvem da Microsoft, deve acelerar na primeira metade deste ano devido ao aumento da capacidade de infraestrutura para inteligência artificial.
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