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Mineradora saudita vai investir R$ 8 bilhões no Brasil e abrir escritório em SP
Publicado 14/01/2025 • 15:56 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 14/01/2025 • 15:56 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou o investimento de R$ 8 bilhões pela mineradora saudita Ma’aden em mapeamento geológico no Brasil. A informação foi confirmada após a participação de Silveira na abertura do Future Minerals Forum, nesta terça-feira (14), em Riade, na Arábia Saudita, e reunião com o ministro da Indústria e Recursos Minerais saudita, Bandar Alkhorayef.
“A Ma’aden vai se instalar em São Paulo com um escritório pela primeira vez. Isso abre uma perspectiva de recursos muito vultuosos; falaram em algo em torno de R$ 8 bilhões para mapeamento geológico no Brasil. Nós sabemos que carecemos muito de conhecer melhor o nosso subsolo para pesquisa e para parcerias com o setor mineral brasileiro, a fim de que possamos fazer o aproveitamento sustentável e adequado do subsolo brasileiro, porque não há transição(energética) sem mineração”, afirmou o ministro em coletiva de imprensa após a abertura do Fórum.
Alexandre Silveira destacou o trabalho para a consolidação de parcerias estratégicas com países do Oriente Médio para o desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias brasileiras voltadas ao processamento de minerais estratégicos, essenciais para a transição energética global. O mesmo trabalho, segundo ele, tem sido feito com os setores de petróleo e gás.
Durante a abertura do Fórum, que reúne as principais empresas globais de mineração, o ministro brasileiro ressaltou a importância dos minerais para a transição energética e defendeu o fortalecimento da governança global em torno da pauta.
“É fundamental que a gente fortaleça o multilateralismo, a ONU, fóruns como esse e a governança global. Estaremos juntos na COP 30, no Brasil, discutindo toda a cadeia para a transição energética e a mineração sustentável, economicamente viável e segura, garantindo suprimento dos minerais críticos para a nova economia, a que nós acreditamos que fora dela não há salvação, que é a economia verde. Acreditamos que, além da sustentabilidade, a transição energética é uma oportunidade ímpar para a economia, para que ela seja justa, inclusiva e equilibrada”, destacou Silveira.
O Brasil, com sua vasta disponibilidade de recursos naturais e capacidade de gerar energia limpa e renovável, tem a oportunidade de se consolidar como um dos líderes mundiais na transformação mineral. A instalação de indústrias locais para o refino e processamento de minerais pode agregar valor às exportações brasileiras, reduzir emissões de carbono no transporte e fortalecer a competitividade do país no cenário global.
A participação brasileira no Fórum deve contribuir para o fortalecimento da formulação de arcabouços técnicos para projetos de minerais críticos, principalmente na África e na Ásia, além da América Latina. Há também grande interesse na cooperação técnica do Brasil em logística e desenvolvimento de projetos minerais, bem como na mobilização de mineradoras brasileiras para engajamento em iniciativas acerca do tema.
A parceria entre os países visa não apenas ampliar a exploração sustentável de minerais estratégicos, mas também promover uma transição energética justa e inclusiva alinhada à spráticas globais de sustentabilidade.
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