Governo vai reduzir alíquota de alimento importado que estiver caro no Brasil
Publicado 24/01/2025 • 15:36 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/01/2025 • 15:36 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo atuará na redução da alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros no mercado interno em relação ao mercado internacional. De acordo com ele, não há justificativa para o País ter produtos com preço acima do patamar internacional.
“Todos os produtos que tiverem preço interno maior que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação”, afirmou Rui Costa a jornalistas.
Segundo o chefe da Casa Civil, a gestão federal fará uma análise dos produtos no mercado internacional com preços mais baixos que em relação ao mercado interno.
“A redução de alíquota será para todo e qualquer produto que esteja com preço mais barato no mercado internacional e mais caro no mercado interno”, complementou o ministro. “Focaremos evidente no produto que esteja mais barato lá fora, para trazer o preço, no mínimo, o patamar que estiver no internacional.”
A declaração aconteceu após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira, 24.
Além do presidente e de Rui Costa, participaram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura), Esther Dweck (Gestão) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário); o secretário-executivo do Ministério da Indústria e Comércio, Márcio Elias Rosa; a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli; o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello; e o diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.
De acordo com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o Brasil é exportador de alimento e, portanto, não pode um produto nacional estar mais caro no País do que no cenário internacional.
Rui Costa citou que, na esteira das medidas para reduzir o preço dos alimentos, o governo vai buscar estimular a produção e minimizar custos de mediação. “Queremos que o valor dos benefícios chegue integralmente ao trabalhador”, disse. Na avaliação do chefe da Casa Civil, o custo de intermediação de benefícios está alto.
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