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Ministra do Canadá busca Reino Unido, Europa e México para ‘prevenir tarifas’ de Trump
Publicado 27/01/2025 • 17:36 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 27/01/2025 • 17:36 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Foto de Melanie Joly em janeiro de 2022
Divulgação/KMU
A ministra de Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, afirmou na última segunda-feira (27) que vai procurar ainda nesta semana autoridades do Reino Unido, da Europa e do México para discutir as tarifas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirma que pretende implementar a partir de 1º de fevereiro. Joly destacou que o objetivo central do Canadá agora é “prevenir tarifas”.
Ela enfatizou que o país está “pronto desde o primeiro dia” para a nova política tarifária de Trump. “Nosso objetivo é garantir que possamos evitar tarifas, e acreditamos que isso seja possível. Continuaremos a dialogar com nossos diferentes interlocutores americanos”, afirmou.
No início de janeiro, Joly já havia falado sobre a importância das conversas com o governo Trump a respeito das novas medidas econômicas americanas. Ela disse que é preciso ter pragmatismo ao lidar com a ameaça de tarifas impostas por Trump, que já mencionou a possibilidade de aplicar tarifas de 25% sobre todas as importações canadenses, a menos que o Canadá intensifique a segurança nas fronteiras.
Joly disse que o Canadá está preparado para adotar contramedidas caso as tarifas sejam implementadas. A ministra afirmou que o diálogo com os parceiros europeus e britânicos é importante, já que muitos países discutem possíveis retaliações e respostas às medidas protecionistas dos EUA, e também afirmou que irá a Washington na próxima quarta-feira (29) para se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e com Tom Holman, responsável pela defesa da fronteira dos EUA.
“Trump tem falado bastante sobre a questão da fronteira novamente. Temos um excelente plano para a fronteira, que está sendo implementado, e forneceremos mais atualizações sobre isso”, acrescentou a ministra.
Com a eleição de Trump, as autoridades canadenses previram um possível aumento no número de imigrantes irregulares em circulação no país. Esse movimento já foi observado durante o primeiro mandato do republicano, entre 2017 e 2021, quando dezenas de milhares de pessoas saíram dos Estados Unidos em direção ao Canadá.
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