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As principais ações e setores impactados pelas tarifas de Trump nesta segunda-feira
Publicado 03/02/2025 • 12:09 | Atualizado há 9 meses
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Publicado 03/02/2025 • 12:09 | Atualizado há 9 meses
KEY POINTS
Donald Trump em dezembro de 2024.
Fotos públicas
O mercado de ações dos EUA foi abalado quando o presidente Donald Trump deu início a uma possível guerra comercial global. As ações de empresas de setores como automotivo, industrial, varejo e bebidas, com cadeias de suprimentos internacionais, foram particularmente impactadas.
No sábado, Trump impôs uma tarifa de 25% sobre produtos do México e do Canadá, além de adicionar um imposto de 10% sobre as importações da China.
O Canadá respondeu com tarifas retaliatórias, enquanto o México anunciou que estudaria a possibilidade de aplicar taxas sobre importações dos EUA. Trump também intensificou suas ameaças tarifárias à União Europeia.
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As tarifas podem não apenas aumentar o custo do transporte de mercadorias através das fronteiras, mas também desorganizar as cadeias de suprimentos e prejudicar a confiança dos negócios. O Goldman Sachs alertou que a mais recente ação de Trump poderia causar uma queda de 5% nas ações dos EUA devido ao impacto nos lucros corporativos.
A seguir, algumas das indústrias e ações mais afetadas:
Essas tarifas podem ter um impacto significativo na indústria automotiva global, que depende fortemente das operações de fabricação na América do Norte.
As três grandes montadoras de Detroit — General Motors, Ford e Stellantis — podem sentir os efeitos da interrupção das cadeias de suprimentos devido às tarifas e podem ser forçadas a transferir a produção de fábricas estrangeiras para os Estados Unidos.
Por volta de 12h (horário de Brasília), as ações da General Motors (GM) caíam mais de 6%, a US$ 46.
A Constellation Brands, grande importadora de bebidas alcoólicas do México, lidera a queda das ações do setor de bebidas alcoólicas. Além disso, o Canadá ameaçou retirar as bebidas alcoólicas americanas de suas prateleiras de bebidas governamentais como resposta às tarifas de 25% impostas por Trump.
A rede de restaurantes Chipotle Mexican Grill e a empresa de abacates Calavo Growers podem sentir os efeitos de um aumento nos custos dos insumos, já que essas empresas importam abacates do México.
Marcas de roupas esportivas como Nike e Lululemon podem ser vulneráveis às tarifas de Trump devido à forte dependência das importações da China, incluindo tecidos. Seus negócios substanciais na China também podem ser prejudicados pelo sentimento negativo gerado pela guerra comercial.
Varejistas de descontos, como Five Below e Dollar General, podem ser as empresas mais afetadas, já que as importações da China geralmente representam uma parte significativa de suas vendas. Outra vítima pode ser a Canada Goose, uma empresa canadense de roupas de luxo.
As tarifas podem prejudicar as operadoras ferroviárias, já que altos impostos podem desacelerar o fluxo de mercadorias transportadas para os EUA, afetando suas receitas e lucros.
A Union Pacific Corporation, uma empresa ferroviária que transporta cargas para e da Costa Atlântica, Costa do Pacífico, Sudeste, Sudoeste, Canadá e México, está exposta às tarifas. A Norfolk Southern e a Canadian Pacific Kansas City também estão vulneráveis.
As tarifas de Trump também visaram uma cláusula comercial que ajudou a impulsionar o crescimento explosivo de varejistas online de baixo custo, incluindo a Temu.
As ordens contra a China, o Canadá e o México interrompem uma isenção comercial conhecida como “de minimis”, que permite que exportadores enviem pacotes com valor inferior a US$ 800 para os EUA sem taxas.
A Temu, controlada pela PDD Holdings, e a AliExpress, da Alibaba, podem não ser mais capazes de aproveitar essa brecha para vender roupas baratas, itens para o lar e eletrônicos.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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