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UE terá de se envolver em negociações difíceis e ‘concordar em discordar’, afirma Von der Leyen
Publicado 04/02/2025 • 13:10 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 04/02/2025 • 13:10 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
A União Europeia está “aberta para negócios”, diz Ursula Von der Leyen.
Foto: REUTERS DAVOS-MEETING/EU-VONDERLEYEN
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que a União Europeia (UE) precisará se engajar em “negociações difíceis, mesmo com parceiros de longa data”, diante da ameaça de novas tarifas ao bloco europeu pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Ela ressaltou que, na busca por acordos com outras nações, a UE terá de, em certos momentos, “concordar em discordar”.
Em discurso, Von der Leyen destacou que o bloco poderá “ter de trabalhar com países que não compartilham da nossa visão de mundo, mas que possuem alguns interesses em comum conosco”. Segundo ela, “o princípio básico da diplomacia neste novo mundo é manter o foco no objetivo” e aceitar que, ocasionalmente, será preciso ceder em alguns pontos para avançar em outros.
A dirigente também alertou para o aumento no uso de ameaças e de ferramentas de coerção econômica, como sanções e tarifas. “Vimos como as coisas podem escalar rapidamente. A Europa protegerá sua segurança econômica e nacional, mas também é fundamental que encontremos o equilíbrio certo”, afirmou.
Von der Leyen classificou os EUA como “o país com o qual temos os laços mais fortes” e ressaltou que a parceria tem sido “a base da prosperidade” ao longo da maior parte do século. “Compartilhamos muitas das mesmas preocupações – seja em relação à estabilidade regional ou à economia global. Queremos que essa parceria funcione.
E não apenas por nossos laços históricos, mas porque é um bom negócio.” Para a presidente da Comissão, a ideia de um mundo pautado por crescente cooperação e hiper-globalização já está “ultrapassada”.
“Grandes temores estão de volta – das mudanças climáticas à IA, passando pela migração e pelo medo de ser deixado para trás. E isso também se reflete nas relações internacionais. Países estão transformando suas fontes de força em armas uns contra os outros. Já estamos em uma era de geopolítica hipercompetitiva e hipertransacional”, concluiu.
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