Amazon enfrentará ação legal após fechamento de armazéns no Canadá gerar demissões em massa
Publicado 04/02/2025 • 16:44 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 04/02/2025 • 16:44 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Foto: Jaimie Wilson/Flickr
A Amazon enfrentará uma ação legal após decidir fechar sete armazéns em Quebec, o que resultou na perda de pelo menos 1.700 empregos. A Federação dos Sindicatos Nacionais (CSN), que representa alguns trabalhadores da Amazon na região metropolitana de Montreal, anunciou que irá solicitar ao tribunal que obrigue a empresa a reabrir os armazéns e reverter as demissões.
A decisão de encerrar as operações em sete locais em Quebec foi anunciada pela Amazon no final de janeiro, após uma “revisão recente” das operações na província, que é a única com trabalhadores sindicalizados da empresa no Canadá. A companhia afirmou que retornará a um modelo de entrega com terceiros, contratando subcontratados para lidar com as entregas.
A CSN estima que cerca de 4.500 empregos foram cortados devido aos fechamentos, incluindo os empregos dos subcontratados. A presidente da CSN, Caroline Senneville, afirmou que o que a Amazon chama de “novo modelo de negócios” é, na verdade, uma tentativa de contornar suas obrigações de acordo com o Código Trabalhista.
Em resposta, a porta-voz da Amazon, Barbara Agrait, afirmou que a empresa seguirá o modelo de entrega terceirizada, que já era utilizado em Quebec antes de 2020, garantindo que essa decisão permitirá oferecer “o mesmo excelente serviço e ainda mais economia aos nossos clientes no longo prazo”. A Amazon assegurou que está em conformidade com todas as leis federais e provinciais aplicáveis.
O sindicato CSN representa cerca de 240 trabalhadores da Amazon em um armazém localizado perto do subúrbio de Laval, que se sindicalizou no ano passado, tornando-se o primeiro armazém da Amazon no Canadá a se sindicalizar. Em resposta ao fechamento, o ministro da Indústria do Canadá, Francoise-Philippe Champagne, expressou sua “decepção” com a decisão da Amazon, dizendo que ela levanta questões sobre o compromisso da empresa com o Canadá e seus parceiros canadenses.
A Amazon também enfrenta pressão crescente em relação ao trabalho nos Estados Unidos, onde trabalhadores em um armazém na Carolina do Norte votarão em breve sobre a adesão a um sindicato, e funcionários do Whole Foods em Filadélfia votaram no mês passado para se sindicalizar com o United Food and Commercial Workers.
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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