Grupo de K-pop NewJeans adota nome NJZ e anuncia shows em meio a disputa contratual com gravadora
Publicado 07/02/2025 • 10:01 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 07/02/2025 • 10:01 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Reprodução: Redes sociais do grupo
O grupo feminino sul-coreano NewJeans anunciou nesta sexta-feira (7) que se apresentará em março sob seu novo nome, NJZ, em meio a uma disputa legal contínua com a gravadora Ador.
Em entrevista ao programa “Squawk Box Asia”, da CNBC, o grupo informou que fará uma apresentação no ComplexCon Hong Kong, agendado para os dias 21 a 23 de março, sendo anunciado como co-headliner do evento.
A banda de cinco integrantes planeja lançar uma nova música no último dia do festival, e os membros também farão apresentações solo durante o evento.
Este poderá ser o primeiro grande evento do grupo desde que anunciou sua separação da Ador. As integrantes afirmaram que encerraram seus contratos com a empresa em 28 de novembro.
No entanto, a Ador entrou com duas liminares nos tribunais sul-coreanos: uma em dezembro para validar os contratos do grupo e outra em janeiro para impedir que o grupo assinasse contratos publicitários de forma independente, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
A Ador é uma subgravadora da gigante do K-pop Hybe, que também gerencia grupos como o BTS. As ações da Hybe caíram 0,63% logo após a entrevista.
O grupo, formado em 2022, anunciou seu novo nome, NJZ, no Instagram hoje, após pedir aos fãs sugestões para um nome temporário depois da suposta saída da Ador.
O jornal The Korea Herald informou que o NewJeans concluiu todos os “compromissos importantes”, exceto algumas obrigações relacionadas à publicidade, sob seu contrato com a Ador até 5 de janeiro.
A integrante Danielle disse à CNBC que a situação ainda é “bastante assustadora para nós” e acrescentou que a Ador “continua interferindo em muitos de nossos trabalhos”.
A membro Hanni afirmou que o objetivo da NJZ para 2025 é “lançar música o mais rápido possível… porque queremos voltar a focar no nosso trabalho e no que deveríamos estar fazendo”.
Ela acrescentou: “Honestamente, não fizemos nada de errado, então não temos medo de nada no momento. Estamos mais empolgadas em ver o que o futuro nos reserva, e tenho certeza de que tudo vai dar certo.”
De acordo com a Yonhap, o NewJeans afirma que “nunca retornará” à Hybe e à Ador, enquanto a Ador insiste que os contratos do grupo permanecem válidos até 2029.
Em resposta à CNBC, a Ador disse lamentar profundamente “que as integrantes tenham tomado essa decisão de forma unilateral”, referindo-se à mudança de nome do grupo.
A gravadora também declarou que continua “comprometida em proteger o valor da marca NewJeans” e reiterou sua disposição para se reunir com as integrantes ou seus representantes legais “a qualquer momento para esclarecer mal-entendidos e planejar colaborativamente as futuras atividades do grupo”.
A mídia sul-coreana informou que uma audiência sobre a disputa contratual ocorrerá em abril, enquanto a audiência sobre a liminar do contrato publicitário está programada para 7 de março.
O NewJeans anunciou em uma coletiva de imprensa em 28 de novembro que estava deixando a Ador, alegando que a gravadora havia violado o contrato com a banda.
A decisão resultou em uma queda de 6,97% nas ações da Hybe, o que equivale a US$ 423 milhões de perda no valor de mercado em 29 de novembro.
“Continuar aqui seria uma perda de tempo e só traria sofrimento mental”, disse Hanni na ocasião.
“Não há nada que possamos ganhar profissionalmente ficando aqui, então as cinco de nós não veem motivo para permanecer na Ador”, afirmou o grupo, segundo tradução do portal Yonhap.
O NewJeans esteve no centro de uma longa disputa de gestão entre a Hybe e a ex-CEO da Ador, Min Hee-jin, que formou o grupo em 2022.
Em abril, a Hybe acusou Min de tentar tornar a subgravadora independente junto com o NewJeans. Min negou as alegações e acusou a Hybe de copiar o conceito do NewJeans para usá-lo com outro grupo feminino em uma subsidiária diferente.
Min deixou o cargo de CEO da Ador em agosto, mas permaneceu como diretora da empresa até renunciar completamente em 20 de novembro.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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