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Ultrarricos escolhem jatos privados para ganhar tempo, diz empresário
Publicado 08/02/2025 • 22:00 | Atualizado há 5 meses
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KEY POINTS
Imagem de interior de um Gulfstream G450
Quintin Soloviev - Own work, CC
Viajar de jato particular é considerado uma das coisas mais luxuosas que existem. O preço é sempre alto, seja com o próprio avião ou em uma aeronave particular alugada de um serviço de voos privados, como o Flexjet.
Kenn Ricci transformou o luxo de voar em voos particulares em uma carreira empresarial de sucesso. Antes piloto, Ricci passou anos voando com celebridades como Elton John e Bruce Springsteen — e até pilotou o avião de Bill Clinton durante sua campanha presidencial.
Como presidente da Flexjet, a segunda maior operadora de jatos particulares comerciais do país, Ricci assumiu a missão de garantir que os muito ricos aproveitem ao embarcar em um dos 600 a 900 voos que sua empresa opera diariamente.
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“Por que as pessoas pagam US$ 80 mil para ir a Londres quando poderiam voar em primeira classe ou executiva por US$ 12 mil?”, ele pergunta.
A resposta, segundo Ricci, é que há uma coisa que os muito ricos valorizam acima de tudo: o tempo.
Embora a privacidade, o luxo e a conveniência das viagens aéreas particulares sejam atrativos, Ricci diz que o verdadeiro diferencial é a tranquilidade.
“Onde se pode comprar tempo? Onde se pode comprar menos estresse? É isso que eles estão realmente pagando”, afirma ele.
Mesmo voando em primeira classe, os viajantes precisam lidar com trânsito nos aeroportos e com filas da segurança. Ao chegarem ao portão de embarque, o voo pode sofrer atrasos ou ser cancelado.
Quando se paga até US$ 10 mil por hora para voar em um jato particular, esse estresse é eliminado, diz RIcci.
“Se nosso avião quebra ou se o tempo está ruim, nós nos sentimos mal pelo cliente. Encontramos alternativas. Resolvemos o problema dele”, ele diz. “Se você está em uma companhia aérea e o voo é cancelado, você tem que resolver seu próprio problema. Os clientes estão pagando para evitar incômodos e ganhar tempo.”
“Queremos que seu problema seja resolvido”, ele acrescenta.
Às vezes, resolver o problema significa encontrar alternativas de viagem. Para clientes particularmente insatisfeitos, isso pode significar que o Flexjet oferece o reembolso do valor alto da viagem como desculpa pelo inconveniente.
“Isso é o que os clientes gostam: se falharmos, pedimos desculpas”, ele diz. “Não atingimos o padrão, não atendemos às expectativas. Então, eles recebem atenção, e isso torna a experiência de viagem diferente de quando você tem que se esforçar para resolver tudo sozinho.”
Ainda assim, Ricci não recomenda que seus clientes gastem fortunas para voar em jatos particulares a qualquer custo. Na verdade, ele frequentemente diz aos clientes que eles não devem gastar mais do que 10% de sua renda disponível com seus serviços.
“Tenho orgulho de não fazer você fazer algo que não estaria em seu interesse”, ele diz. “Se você tem uma renda disponível de um milhão de dólares, é loucura gastar mais de US$ 100 mil por ano com isso.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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