Raízen: incêndios na moagem afetaram desempenho no terceiro trimestre, diz CFO
Publicado 17/02/2025 • 11:13 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 17/02/2025 • 11:13 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Divulgação/Raízen
A Raízen, uma das principais empresas do setor sucroenergético brasileiro, registrou um prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/25, correspondente aos meses de outubro a dezembro. Em entrevista ao Brazil Journal divulgada nesta segunda-feira (17), o CFO Rafael Bergman explicou que os incêndios na moagem impactaram significativamente o desempenho da companhia.
Segundo o executivo, o efeito foi grande devido à redução na produção, um mix pior e a diluição de custos abaixo do esperado. “A área de trading, que normalmente gera resultados consistentes, também não teve bom desempenho”, acrescentou.
O próximo período, inclusive, não deve surpreender positivamente. “O quarto trimestre também não deve ser forte, principalmente porque concentramos a maior parte das vendas até o terceiro trimestre. Contudo, este ano vai nos deixar mais preparados para um novo ciclo da empresa”, disse.
Para a safra seguinte, Bergman revelou que a companhia manterá apenas dois investimentos em expansão: a conclusão das duas plantas de etanol de segunda geração (E2G) em andamento e o término das obras na refinaria argentina, que visa melhorar o mix de produtos no país.
Segundo o executivo, os investimentos nas plantas de E2G estão 50% concluídos, enquanto a refinaria na Argentina já tem 66% do orçamento executado.
Na área de distribuição de combustíveis no Brasil, a Raízen planeja manter o nível de capex dos últimos anos, segundo o CEO Nelson Gomes, para “proteger e blindar a rede de postos premium”, mas sem grandes expansões. O Capex desta vertente no ano fiscal que está terminando foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.
“Esses serão os únicos investimentos em crescimento aprovados daqui para frente”, disse Gomes ao veículo. “Nosso foco agora é operar de forma eficiente, digerir os investimentos feitos nos últimos anos, gerar sinergias e integrações, além de revisar o portfólio e reduzir o endividamento.”
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