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Economia Brasileira

‘A situação ainda está ruim, mas não está piorando a taxas crescentes’, diz economista

Publicado 17/02/2025 • 11:37 | Atualizado há 3 meses

Leticia Faria, Times Brasil

KEY POINTS

  • O mercado elevou as projeções de inflação para 2025 e 2026, de 5,58% para 5,60% e de 4,30% para 4,35%, respectivamente. A previsão de crescimento do PIB em 2025 recuou de 2,03% para 2,01%.
  • O mercado manteve a previsão do dólar em R$ 6 para o fim do ano, com expectativa de R$ 5,90 para fevereiro.
  • A projeção da taxa básica de juros permanece em 15% ao ano para o fechamento de 2025.

Imagem de tela com gráfico de linha

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O mercado elevou as projeções de inflação para 2025 e 2026, passando de 5,58% para 5,60% este ano. Para 2026, o aumento foi de 4,30% para 4,35%. Já a previsão de crescimento da economia brasileira (PIB) em 2025 recuou levemente, de 2,03% para 2,01%.

O mercado manteve a previsão do dólar em R$ 6 para o fim do ano, com expectativa de R$ 5,90 para fevereiro. A projeção da taxa básica de juros permanece em 15% ao ano para o fechamento de 2025.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta segunda-feira (17), André Perfeito, economista, comentou sobre as projeções do Boletim Focus e do IBC-Br.

De acordo com André, existe, sim, uma piora no Focus, mas a boa notícia é que a taxa está piorando menos.

“A situação indica uma desaceleração. Isso gera cautela, e é esperado que o Copom aumente a taxa de juros em 100 pontos na próxima reunião para tentar controlar a inflação. A situação ainda está ruim, mas não está piorando a taxas crescentes.”

Ele acrescentou que “o efeito cumulativo da alta dos juros tem colocado algumas variáveis no lugar, como o câmbio. O dólar, que já tinha disparado, agora está perdendo força contra o real, o que é positivo Embora a taxa de juros continue alta, ela está ajudando a estabilizar algumas situações. O PIB está projetado em 2%, e o primeiro semestre deve ser mais fraco devido aos juros elevados, o que pode afetar a popularidade do presidente Lula, que caiu fortemente nas últimas pesquisas. Isso reflete a insatisfação com a economia, criando um clima de desaceleração”, explicou.

André ainda destacou sobre o indicador IBC-Br, considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).

“A gente vai continuar observando essa situação. Não esperando uma melhora significativa desse indicador; na verdade, há a expectativa de uma desaceleração nos próximos meses. A economia brasileira enfrenta grandes dificuldades, especialmente no setor de serviços, que é um dos focos do Banco Central. Em resumo, a desaceleração da economia visa controlar a inflação de serviços. Esse processo vai impactar a atividade econômica e, no final, refletirá claramente na economia como um todo”, finalizou.

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