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Em janeiro, inflação no Reino Unido fica acima das expectativas e sobe para 3%

Publicado 19/02/2025 • 10:37 | Atualizado há 6 meses

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A taxa de inflação do Reino Unido subiu de forma acentuada para 3% em janeiro, superando as expectativas dos analistas, de acordo com dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (19).
  • Economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de 2,8% nos doze meses até janeiro.
  • O índice de preços ao consumidor (IPC) do Reino Unido havia caído para 2,5% em dezembro, um valor abaixo das previsões, com o crescimento dos preços básicos também desacelerando ainda mais.
Pessoas andando nas ruas do Reino Unido

Pessoas andando nas ruas do Reino Unido

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A taxa de inflação do Reino Unido subiu de forma acentuada para 3% em janeiro, superando as expectativas dos analistas, de acordo com dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (19).

Economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de 2,8% nos doze meses até janeiro.

O índice de preços ao consumidor (IPC) do Reino Unido havia caído para 2,5% em dezembro, um valor abaixo das previsões, com o crescimento dos preços básicos também desacelerando ainda mais.

A inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis de energia, alimentos, álcool e tabaco, aumentou 3,7% nos 12 meses até janeiro, em comparação com 3,2% no mês anterior. A taxa anual dos serviços essenciais subiu de 4,4% para 5,0%, informou o ONS.

“A inflação aumentou acentuadamente neste mês, alcançando a maior taxa anual desde março do ano passado. O aumento foi impulsionado pela falta de queda dos preços das passagens aéreas, como normalmente vemos nesta época do ano, em parte devido ao calendário dos voos de Natal e Ano Novo. Esta foi a menor queda de janeiro desde 2020”, comentou Grant Fitzner, economista-chefe do ONS.

“Após a queda no ano passado, o custo dos alimentos e bebidas não alcoólicas aumentou, especialmente carnes, pães e cereais. As taxas das escolas particulares foram outro fator, já que novas regras do IVA (imposto sobre vendas) fizeram os preços subirem quase 13% neste mês”, disse ele, em comentário na plataforma X.

Respondendo aos últimos dados, a chanceler do Reino Unido, Rachel Reeves, afirmou que suas prioridades são promover o crescimento econômico e “colocar mais dinheiro no bolso das pessoas”, embora tenha reconhecido que “milhões de famílias ainda estão lutando para fechar o mês”.

A libra esterlina teve pouca variação em relação ao dólar após a divulgação dos dados, sendo negociada a US$ 1,2615.

Crescimento lento

A taxa de inflação do Reino Unido havia alcançado uma mínima de mais de três anos de 1,7% em setembro, mas os preços mensais começaram a subir novamente, impulsionados pelo aumento nos custos de combustível e pelo crescimento das taxas de serviços, que subiram mais rápido que os preços dos bens.

No início de fevereiro, o crescimento lento e a recente queda na inflação levaram o Banco da Inglaterra a realizar seu primeiro corte de juros do ano, reduzindo a taxa básica para 4,5%.

O banco central sinalizou que novos cortes de juros estão previstos, mas observou que o aumento nos custos globais de energia e as mudanças nos preços regulados deverão pressionar a inflação geral para 3,7% no terceiro trimestre de 2025, “mesmo com a expectativa de que as pressões inflacionárias internas continuem a diminuir”. O BOE espera que a taxa de inflação volte para a meta de 2% até 2027.

Juntamente com a previsão de crescimento de preços, o banco central também reduziu pela metade a previsão de crescimento econômico do Reino Unido, de 1,5% para 0,75% neste ano.

O recente aumento na inflação do IPC não foi uma surpresa, mas foi maior do que o esperado, observou Ruth Gregory, economista-chefe adjunta do Reino Unido na Capital Economics, nesta quarta-feira.

“Não é segredo que os preços mais altos da energia vão fazer a inflação do IPC ficar acima de 3% nos próximos 7 meses. Duvidamos que isso impeça o Banco de cortar mais as taxas.

De fato, ainda acreditamos que a inflação do IPC cairá para menos de 2% em 2026, à medida que os efeitos temporários desaparecem e a economia fraca influencia a inflação de serviços para baixo”, afirmou ela, em comentários enviados por e-mail.

“O risco é que o aumento da inflação se prove mais persistente e as taxas sejam cortadas mais lentamente do que esperamos, ou não tão profundamente”, acrescentou Gregory.

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