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Brasil

Setor de tintas no Brasil cresce 6% e se torna 4º maior produtor global

Publicado 21/02/2025 • 11:52 | Atualizado há 6 meses

KEY POINTS

Percebemos, especialmente após a pandemia, um cuidado crescente com a casa, impulsionando as vendas de tintas e o mercado imobiliário.
"Existem empresas de tintas em todo o Brasil, o que é importante porque o giro acontece em várias regiões e estados", disse
"Estamos projetando um crescimento de 2,5% a 3%. O histórico mostra que, em 2024, tivemos o melhor ano dos últimos 10. Se a economia se comportar bem, podemos continuar nesse ritmo, com números próximos ao longo deste ano", finalizou ele.

O setor de Tintas, que produz quase 2 bilhões de litros por ano, demonstra um crescimento histórico de 6% em 2024. Com isso, o Brasil se tornou o 4º maior produtor de tinta do mundo, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta sexta-feira (21), Luiz Cornachionni, diretor-executivo da Abrafati, explicou o motivo desse “boom” no setor.

De acordo com Cornachionni, existem alguns fatores que impulsionaram essa alta no mercado.

“Esses dois bilhões de litros, cerca de 75%, ou seja, um bilhão e meio de litros, chamados de imobiliária decorativa, estão muito ligados ao que fazemos nos imóveis. Percebemos, especialmente após a pandemia, um cuidado crescente com a casa, impulsionando as vendas de tintas e o mercado imobiliário. Com isso, temos plantas e casas de imobiliárias em fase de acabamento. Além disso, o crescimento das tintas industriais, como as automotivas e de repintura, subiu 6,3% no ano passado e isso ajudou muito”, disse ele.

Ele ainda explicou que hoje o mercado está muito mais pulverizado, especialmente no segmento de imobiliárias decorativas. “Existem empresas de tintas em todo o Brasil, o que é importante porque o giro acontece em várias regiões e estados.”

Em relação às importações e exportações de tintas, Cornachionni destacou que o mercado é uma indústria totalmente nacional, com mais de 99% da produção sendo nacional, exceto algumas importações e exportações que acontecem de forma pontual.

Já sobre manter o mesmo ritmo de crescimento no mercado, ele disse: “Estamos projetando um crescimento de 2,5% a 3%. O histórico mostra que, em 2024, tivemos o melhor ano dos últimos 10. Se a economia se comportar bem, podemos continuar nesse ritmo, com números próximos ao longo deste ano”, finalizou ele.

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