‘A melhor forma de mudar um cenário desigual é ser intencional’, diz CEO da Conta Black
Publicado 03/03/2025 • 21:42 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 03/03/2025 • 21:42 | Atualizado há 11 horas
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Foto: reprodução/Times Brasil
Em uma entrevista especial em celebração à semana do Dia da Mulher, Fernanda Ribeiro, CEO e co-fundadora da Conta Black, compartilhou destalhes de sua trajetória e os desafios que a população negra, especialmente mulheres, enfrentam no mercado financeiro. “A melhor forma de mudar um cenário desigual é ser intencional”, disse.
Nascida em São Paulo, como a quinta filha em uma casa com sete mulheres, Ribeiro se descreve como uma “hackeadora natural de sistemas” e revelou: “Brinco que sou uma ‘hackeadora’ natural de sistemas”, mencionando sua gravidez inesperada.
Ela destacou que, quando nasceu, suas irmãs estavam já na fase adulta, o que ajudou a moldar sua visão de mundo e sua busca por mudança.
Ribeiro explicou que a Conta Black nasceu com o objetivo de resolver o problema de desbancarização da população preta e periférica, que historicamente não tem acesso a crédito. “O empreendedor negro tem o crédito negado quatro vezes mais que o empreendedor não-negro”, disse. E acrescentou: “Quando a gente faz o recorte de gênero, é pior ainda.”
Ela mencionou que, ao longo do tempo, a empresa percebeu que sua base tinha especificidades ignoradas pelo mercado. “Com o tempo, fomos entendendo que a nossa base tinha especificidades que eram ignoradas pelo mercado”, afirmou, destacando que os produtos e serviços financeiros ofertados, muitas vezes, vêm de uma “lógica de prateleira”, visando atender apenas determinados perfis.
Ribeiro também explicou que o mercado financeiro brasileiro não leva em consideração as condições específicas da população negra, que, muitas vezes, não busca seguros devido à maneira como questões como violência e baixa expectativa de vida são divulgadas.
“Isso passa para a população que ela só vai viver o hoje”, disse. Ela apontou que a falta de uma comunicação adequada faz com que o público negro e periférico acredite que deveria focar apenas “no hoje” e gastar seus recursos sem pensar no futuro.
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