‘O prêmio não é para mim, ele é coletivo’, diz Walter Salles, sobre o Oscar para “Ainda Estou Aqui”
Publicado 03/03/2025 • 22:49 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 03/03/2025 • 22:49 | Atualizado há 10 horas
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Reprodução/IMDB
Em uma noite histórica para o cinema brasileiro, Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional, na 97ª edição da premiação na noite de domingo (3), o diretor e elenco falaram à imprensa sobre como foi a celebração. Salles ressaltou a força do trabalho coletivo da obra, além do auge que vive a cultura audiovisual nacional. “O prêmio não é para mim, ele é coletivo”, disse o diretor.
Para ele, a vitória simboliza o reconhecimento da cultura brasileira como um todo. “A cultura brasileira foi premiada”, disse.
“Foi uma noite mágica, foi uma experiência muito bonita. Mas gostei mais do Globo de Ouro”, brincou Selton Mello. O ator, que interpretou Rubens, também refletiu sobre o poder de seu papel.
“Fazer o Rubens foi uma honra e tanto. Dei corpo a um homem que foi levado de casa e assassinado pelo estado”, explica o ator, que ainda ainda completou.
“Esse filme é o corpo do Rubens que nunca voltou.”
A atriz indicada no Oscar, na categoria Melhor Atriz, Fernanda Torres, comentou a agitação no Brasil com o Oscar acontecendo durante o Carnaval.
“Me sinto em filme do Glauber Rocha”, disse.
Ela, que viveu Eunice Paiva no filme, também falou na coletiva sobre o poder do projeto cinematográfico.
“Esse filme virou algo além dele, virou ‘terra em transe”, comentou.
Para Fernanda Torres, o trabalho em Ainda Estou Aqui vai deixar uma marca permanente em sua carreira.
“O que fiz como Eunice Paiva, vou poder acessar para sempre na minha carreira”, celebrou a atriz.
Ela explicou que os atores são a soma dos papéis que interpretam e como a experiência do filme ajudou a entender aspectos arcaicos da sociedade.
Salles, por sua vez, destacou que muitos brasileiros se identificaram com a história do filme, pois, para muitos, o período da ditadura militar que o pais viveu ainda era uma abstração.
“O filme toca em aspectos muito arcaicos do espectador”, complementou Torres, enfatizando a luta de Eunice para reconstruir sua vida.
“Um filme dessa grandeza é eterno. Ainda estamos aqui e estaremos aqui”, concluiu Selton Mello, lembrando a força do cinema e o impacto do filme.
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