Mulheres e pessoas negras continuam sendo minoria nas lideranças das empresas listadas na B3. O estudo “Mulheres em Ações”, realizado pela Bolsa de Valores do Brasil, revelou que 56% das empresas não possuem mulheres na diretoria estatutária, e 37% não têm nenhuma mulher no conselho de administração.
Além disso, 98,6% das empresas não têm diretores estatutários negros, e 96,6% não contam com conselheiros negros, refletindo a persistente desigualdade racial no ambiente corporativo.
Para promover mudanças, a B3 implementou o “Anexo ASG”, que estabelece a obrigatoriedade de ações para aumentar a diversidade de gênero e a presença de comunidades subrepresentadas nas altas lideranças.
A partir de 2025, as empresas terão que demonstrar ações concretas ou justificar por que não estão adotando medidas para cumprir a exigência. As mudanças incluem a eleição de pelo menos uma mulher ou um membro de uma comunidade sub-representada para cargos de alta liderança.
Até 2026, as empresas terão que garantir a presença de pelo menos duas pessoas dessas comunidades, uma mulher e um integrante de uma comunidade sub-representada, em cargos de liderança.
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