Imagem de uma caixa de ovos.

CNBC Justiça dos EUA investiga disparada no preço dos ovos

Brasil

Corte de tarifas de alimentos faz sentido e terá impacto positivo, diz Giannetti da Fonseca

Publicado 06/03/2025 • 20:54 | Atualizado há 3 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Os produtores brasileiros formam seus preços de acordo com o valor das importações, e uma redução de tarifas torna o bem importado mais barato, diz economista.
  • Ele afirmou que deve haver compra de milho dos EUA no Nordeste, que não é autossuficiente.
  • Outros produtos, como óleos, são componentes de produtos brasileiros.

As medidas que o governo anunciou nesta quinta-feira (6) para tentar baixar o preço dos alimentos fazem sentido e vão ter impacto positivo, afirmou o Roberto Giannetti da Fonseca, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

“Não importa se o Brasil importa pouco de açúcar ou de milho, na planilha de custo e de formação de preço que se faz no Brasil, o que se leva em conta é o custo de importação, e se (o país) tem uma tarifa de importação alta, isso permite ao produtor brasileiro cobrar um preço mais caro”, disse ele.

O economista afirmou que a proteção efetiva dos alimentos no Brasil é muito elevada e que reduzir para zero a alíquota “é ótima medida”.

Entenda as medidas

O governo anunciou que vai zerar uma série de alíquotas de tarifas de importação para tentar baixar o preço dos alimentos. Além disso, serão usados os estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e haverá uma campanha com o setor supermercadista para apontar quais são os produtos com preços mais baixos.

Os anúncios foram feitos pelo vice-presidente Geraldo Alckmin em conjunto com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e Guilherme Mello, secretário de políticas econômicas do Ministério da Fazenda.

De acordo com Alckmin, as alíquotas que serão zeradas serão as seguintes:

  • Carne, alíquota era de 10,8%.
  • Café, 9%.
  • Açúcar, 14%.
  • Milho, 7,2%.
  • Óleo de girassol, 9%.
  • Azeite de oliva, 9%.
  • Sardinha, 32%.
  • Biscoitos, 16,2%.
  • Massas alimentícias: 14,4%
  • Além disso, a cota para importação sem tarifa de óleo de palma vai subir de 65 mil toneladas para 150 mil toneladas.

Gianetti da Fonseca afirmou que deve haver importação de milho no Nordeste, “que não é autossuficiente”.

“O frete que vem do Centro-Oeste para o NE é mais caro do que trazer dos EUA que não vai poder exportar para a China. Os óleos de girassol, de palma, de oliva, são complementos de insumos para produtos brasileiros, e óleo de palma é usado em cosmético, em sabão e vários produtos não alimentícios. Se tiver produto mais barato, vai impactar na inflação, sim”.

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