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Em aquisição histórica, Google compra Wiz por R$ 182 bilhões
Publicado 18/03/2025 • 10:54 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 18/03/2025 • 10:54 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Foto: Anthony Quintano/Wikipedia Commons
O Google assinou nesta terça-feira (18) um “acordo definitivo” para adquirir a Wiz, startup de segurança na nuvem com sede em Nova York, por US$ 32 bilhões (R$ 182 bilhões), em um negócio 100% em dinheiro, de acordo com comunicados.
O acordo, que será a maior aquisição da história do Google, pretende melhorar sua oferta de segurança em nuvem em um cenário de ameaças crescentes de inteligência artificial. A Wiz passará a integrar o setor de nuvem do Google.
“O Google Cloud é líder em infraestrutura de nuvem, com uma vasta expertise em IA e um histórico de inovações de segurança reconhecidas no setor”, disse o Google em comunicado. “Trazer tudo isso para a Wiz ajudará a aprimorar suas soluções, tornando-as mais escaláveis, beneficiando clientes e parceiros em todas as principais plataformas de nuvem.”
A aquisição ocorre depois que a CNBC reportou, em julho, que a Wiz havia desistido de uma possível aquisição de US$ 23 bilhões pelo Google e anunciou para seus funcionários que seguiria com a opção de uma oferta pública inicial (IPO).
“Dizer não a ofertas tão impressionantes é difícil”, escreveu Assaf Rappaport, cofundador da Wiz, em um memorando aos funcionários em julho, obtido pela CNBC. Na época, uma fonte próxima ao assunto informou à CNBC que a Wiz desistiu do negócio em parte devido a preocupações com questões antitruste e com investidores.
Antes das negociações com o Google serem divulgadas, a Wiz tinha como meta o IPO e alcançar US$ 1 bilhão em receita recorrente anual. No memorando, Rappaport escreveu que a empresa continuaria a buscar essas metas.
Fundada em 2020, a Wiz cresceu rapidamente sob a liderança de Rappaport, alcançando US$ 100 milhões em receita recorrente anual após apenas 18 meses.
Os produtos de segurança em nuvem da empresa incluem prevenção, detecção ativa e resposta, um portfólio que atraiu grandes empresas e ajudaria o Google a competir com a Microsoft, que também vende softwares de segurança.
Os produtos da startup de nuvem continuarão a funcionar em plataformas concorrentes, incluindo Amazon Web Services, Microsoft Azure e Oracle Cloud, afirmou o Google.
O Wall Street Journal foi o primeiro a reportar, na segunda-feira, que as empresas estavam em discussões avançadas.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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