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Imóveis têm rentabilidade de 19,1% ao ano em 2024, a maior desde 2020, aponta pesquisa
Publicado 27/03/2025 • 18:39 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 27/03/2025 • 18:39 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Em 2024, a rentabilidade dos imóveis no Brasil alcançou 19,1% ao ano, impulsionada pela alta dos aluguéis e pela valorização dos apartamentos, de acordo com um estudo da FGV e do QuintoAndar. Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar, explicou que esse crescimento é resultado tanto do rendimento dos aluguéis quanto da valorização dos imóveis, sendo o maior patamar registrado desde 2020. O rendimento do aluguel chegou a 6,2%, enquanto a valorização dos imóveis foi de 12,9%.
Em entrevista, Reis detalhou os fatores que influenciaram esse crescimento. “A gente fez um cálculo sobre dois aspectos. O primeiro é o rendimento do aluguel, que teve um rendimento de 6,2%, que é um rendimento bastante expressivo e chegou no patamar máximo em 2024”, afirmou. Segundo ele, o aumento no preço dos aluguéis está diretamente relacionado à alta demanda, que foi intensificada no período pós-pandemia. “Há uma demanda muito grande no aluguel, especialmente após a pandemia. Desde 2023 até 2024, vimos uma recuperação substancial dos valores.”
Além disso, o estudo também incluiu a valorização do ativo imobiliário, utilizando o índice IGMR da FGV, que mostrou uma alta de 12,9%. “A gente sabia que a valorização dos imóveis era um fator importante, então usamos um índice de mercado confiável, o IGMR, para medir isso. Ele mostrou essa valorização contínua, embora um pouco menor em relação a 2021 e 2022”, explicou Reis.
A pesquisa ainda revelou que, apesar da valorização do imóvel, a alta da Selic tem impactado a compra de imóveis, uma vez que as altas taxas de juros tornam o crédito mais caro e dificultam o financiamento. “Com a alta da Selic, muitas pessoas que planejavam comprar um imóvel estão adiando esse sonho, especialmente por conta do financiamento mais caro. Isso tem gerado uma migração de compradores para o mercado de aluguel”, afirmou Reis. A pesquisa do QuintoAndar revelou que a procura por imóveis para compra diminuiu, com um aumento significativo da demanda no mercado de aluguel.
Reis também observou que o comportamento do consumidor está mudando. “Em 2024, os descontos concedidos pelos proprietários de imóveis no mercado de aluguel estão nos menores níveis da nossa série histórica, o que demonstra que a demanda está alta e os proprietários não precisam conceder grandes descontos”, ressaltou. Esse aumento na demanda também se reflete em uma mudança na configuração dos imóveis procurados, com uma crescente demanda por imóveis menores e mais bem localizados, como resultado do retorno ao trabalho presencial e da busca por conveniência.
Apesar desse cenário, Thiago Reis destacou que o mercado imobiliário de compra e venda ainda enfrentará desafios no curto prazo, principalmente em relação ao crédito. “O mercado imobiliário está vivendo um cenário desafiador. Com as taxas de juros altas, a compra de imóveis fica mais difícil. No entanto, a valorização dos imóveis e a alta demanda pelo aluguel continuam sendo fatores que tornam esse setor uma opção atrativa para investidores”, concluiu.
A pesquisa também aponta que as políticas públicas, como a ampliação do acesso ao crédito, podem desempenhar um papel crucial para estimular ainda mais o mercado imobiliário. “Nosso estudo também visa fornecer subsídios para políticas públicas que ajudem a aumentar a oferta de imóveis e facilitem o acesso ao crédito, o que é essencial para que mais pessoas possam acessar o mercado imobiliário”, finalizou Thiago Reis.
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