Ações da Lululemon caem mais de 10% após CEO citar preocupações com inflação e economia
Publicado 28/03/2025 • 12:06 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 28/03/2025 • 12:06 | Atualizado há 4 dias
KEY POINTS
Lululemon.
Pixabay.
As ações da Lululemon registraram queda de 13% nesta sexta-feira (28) após a empresa divulgar projeções para 2025 que decepcionaram analistas. Apesar de superar as expectativas de Wall Street no quarto trimestre fiscal, o CEO Calvin McDonald afirmou que o consumo tem sido impactado por preocupações econômicas e inflacionárias.
Durante uma teleconferência de resultados na quinta-feira (27), McDonald revelou que a empresa realizou uma pesquisa neste mês indicando que os consumidores estão reduzindo gastos, afetando o tráfego em lojas da Lululemon e de concorrentes nos Estados Unidos. No entanto, ele destacou que novos produtos lançados pela marca tiveram boa aceitação.
“Ainda há incertezas consideráveis devido a fatores macroeconômicos e geopolíticos. Dito isso, seguimos focados no que podemos controlar”, afirmou McDonald.
A Lululemon é mais uma varejista a prever uma desaceleração nas vendas para o restante do ano, em meio a temores de uma economia mais fraca e ao impacto das tarifas comerciais impostas pelo ex-presidente Donald Trump. Mesmo assim, a empresa canadense disse que espera um impacto mínimo nos lucros devido à guerra comercial entre os EUA e países como Canadá, México e China.
No trimestre encerrado em 2 de fevereiro, a Lululemon apresentou os seguintes números, comparados às estimativas de analistas consultados pelo mercado:
A receita do quarto trimestre cresceu em relação aos US$ 3,21 bilhões registrados no mesmo período de 2023. No ano fiscal de 2024, o faturamento totalizou US$ 10,59 bilhões, um aumento em relação aos US$ 9,62 bilhões de 2023.
O ano fiscal de 2024 da Lululemon teve 53 semanas, uma a mais do que 2023. Excluindo essa semana extra, a receita trimestral e anual cresceu 8% na comparação anual.
Para o primeiro trimestre de 2025, a empresa projeta uma receita entre US$ 2,34 bilhões e US$ 2,36 bilhões, abaixo da expectativa de US$ 2,39 bilhões de Wall Street. Para o ano fiscal completo, a previsão de receita varia entre US$ 11,15 bilhões e US$ 11,30 bilhões, enquanto analistas esperavam US$ 11,31 bilhões.
Em relação ao lucro por ação, a Lululemon estima um resultado entre US$ 2,53 e US$ 2,58 no primeiro trimestre, abaixo dos US$ 2,72 projetados pelo mercado. Para o ano fiscal, a projeção varia entre US$ 14,95 e US$ 15,15, enquanto a expectativa de analistas era US$ 15,31.
A CFO da Lululemon, Meghan Frank, afirmou na teleconferência que a margem bruta deve cair 0,6 ponto percentual em 2025 devido ao aumento de custos fixos, variações cambiais e tarifas dos EUA sobre produtos da China e do México.
A Lululemon registrou um lucro líquido de US$ 748 milhões no quarto trimestre, ou US$ 6,14 por ação, acima dos US$ 669 milhões (US$ 5,29 por ação) do mesmo período de 2023.
As vendas comparáveis, que incluem o faturamento de lojas físicas abertas há pelo menos 12 meses e o e-commerce, cresceram 3% na base anual, abaixo da expectativa de 5,1% dos analistas. O dado exclui a semana extra do ano fiscal de 2024.
Por região, as vendas comparáveis ficaram estáveis nas Américas, enquanto cresceram 20% no mercado internacional. Apesar da desaceleração nos EUA, McDonald disse que houve uma estabilização no segundo semestre, impulsionada por lançamentos de novos produtos.
O CEO também anunciou que a empresa expandirá sua presença na Europa, com a abertura de lojas na Itália, Dinamarca, Bélgica, Turquia e República Tcheca em 2025.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.