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Ibovespa B3 cai aos 130 mil pontos por sinal de mais tarifas por parte dos EUA
Publicado 31/03/2025 • 18:57 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 31/03/2025 • 18:57 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
A B3 é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo.
Divulgação/B3.
As incertezas relacionadas aos efeitos das tarifas dos Estados Unidos, que devem se estender até pelo menos quarta-feira, quando o presidente Donald Trump diz que anunciará um pacote tarifário, derrubam o Ibovespa B3 para a faixa dos 130 mil pontos nesta segunda-feira (31).
“Todo mundo com medo de perder dinheiro, se afastando de renda variável e vendendo dólar também”, diz Felipe Sant Anna, especialista em mercado financeiro, pontuando estranhamento no movimento do dólar, dado que é um ativo de proteção e, em tese, deveria ceder. “Existem dúvidas sobre esse pacote de tarifas dos Estados Unidos, se ele vai funcionar ou trazer problemas para a economia americana”, explica Sant Anna.
O principal indicador da B3 abriu a sessão desta segunda-feira aos 131.900 pontos, perto da máxima (131.900,92 pontos), com variação zero, e cedeu 1,24%, na mínima aos 130.266,24 pontos.
Às 11h14, o Ibovespa B3 cedia 0,85%, aos 130.800,55 pontos. Ainda assim o índice pode fechar com ganhos expressivos. Na sexta-feira, quando encerrou a sessão em queda de 0,94%, aos 131.902,18 pontos, o indicador acumulava alta mensal de 7,41%, mas perto das 11 horas subia 6,47% neste período.
Na última sessão de março e do primeiro trimestre, o medo dos investidores em relação ao que virá no dia 2 de abril, chamado como o dia da libertação por Trump, fez as bolsas asiáticas despencarem e os mercados de ações do ocidente vão na mesma direção nesta manhã.
“O receio crescente com os efeitos das tarifas recíprocas de Trump, a serem anunciadas na próxima quarta-feira, derruba preços de ativos internacionais e aumenta busca por segurança”, resume em nota a consultoria MCM.
Além das ameaças de Trump, ficam no foco dados que poderão mexer com a política monetária mundial nos próximos dias, como o relatório de emprego dos EUA, o payroll, índices de gerentes PMIs americanos, da China, do Japão e da zona do euro, além do Brasil.
Apesar da alta superior a 1,00% do petróleo, após Trump ameaçar com tarifa secundária sobre a Rússia, as ações da Petrobras operam com indefinição. Às 11h10, PN subia 0,08% e ON avançava 0,41%. Já Vale cedia 1,70%, influenciando os demais papeis do setor de metais em meio ao recuo de 1,47% do minério de ferro hoje em Dalian, apesar do PMI chinês de março acima do esperado. CSN ON e Gerdau PN caiam mais de 2,00%. Os papéis de grandes bancos também recuam em meio a incertezas mundiais, com declínios de até 1,96% (Banco do Brasil ON).
“O mercado já vinha mostrando sinais de reversão há algum tempo. Trump vem sendo o catalisador. As tarifas, se impostas na magnitude que ele está ameaçando, ocasionaria em uma forte desaceleração global. Isto faz com que o ajuste nos preços dos ativos de risco seja profundo”, explica Marcelo Vieira, diretor da mesa de renda variável da Ville Capital.
Internamente ainda ficam no radar a produção industrial de fevereiro e índices de inflação nos próximos dias, além do reajuste nos preços de medicamentos de até 5,06% a partir de hoje, após a reavaliação do mercado de que o cenário atual doméstico enseja mais aumentos da taxa Selic. As apostas agora indicam mais três elevações na taxa básica este ano, em vez de apenas duas. Neste cenário na semana passada, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, alertou para os riscos inflacionários de incentivos ao crédito.
No boletim Focus de hoje, a estimativa para a Selic terminal permanece em 15,00% ao ano, enquanto a mediana do para a inflação suavizada nos próximos 12 meses caiu pela sétima semana consecutiva, de 5,19% para 5,15%.
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