Demissões nos EUA atingem o maior número desde a pandemia, enquanto o DOGE de Musk reduz a força de trabalho federal
Publicado 03/04/2025 • 10:23 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/04/2025 • 10:23 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Elon Musk no Salão Oval da Casa Branca, em 11 de fevereiro de 2025
Um aumento nos cortes de empregos nos Estados Unidos contribuiu para um dos ritmos mais altos já registrados de demissões anunciadas em março, ficando atrás apenas do período em que o país foi paralisado pela pandemia de Covid-19 em 2020, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira (3) pela empresa de recolocação profissional Challenger, Gray & Christmas.
No mês passado, o governo federal contabilizou 216.215 dispensas, em um total de 275.240 reduções na força de trabalho em geral. Nos últimos dois meses, cerca de 280.253 cortes em 27 agências foram atribuídos ao Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Elon Musk, como parte dos esforços para enxugar o funcionalismo público.
Segundo os registros da Challenger, que remontam a 1989, o total mensal só foi superado em abril e maio de 2020, quando empregadores anunciaram mais de 1 milhão de cortes combinados nos primeiros meses da pandemia. O número de março também foi o maior já registrado para o mês.
“As demissões anunciadas no mês passado foram amplamente dominadas pelos planos do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para eliminar cargos no governo federal”, afirmou Andrew Challenger, vice-presidente sênior e especialista em mercado de trabalho da empresa. “Sem isso, março teria sido um mês relativamente tranquilo para cortes.”
No entanto, o DOGE continua promovendo cortes agressivos em diversas áreas do governo.
Relatórios indicam que o Departamento de Assuntos dos Veteranos pode perder até 80 mil postos de trabalho, enquanto o IRS (Receita Federal dos EUA) enfrenta uma redução de cerca de 18 mil funcionários. Já o Departamento do Tesouro também deve sofrer uma queda “significativa” no número de trabalhadores, de acordo com um documento judicial.
Segundo a Challenger, o total de demissões anunciadas no governo federal até agora representa um aumento de 672% em relação ao mesmo período de 2024.
Apesar disso, esses cortes expressivos ainda não se refletiram em outros indicadores do mercado de trabalho.
Os pedidos semanais de seguro-desemprego têm se mantido relativamente estáveis desde a posse do presidente Donald Trump. O crescimento da folha de pagamentos desacelerou em relação ao ritmo de 2024, mas continua positivo, enquanto o número de vagas abertas recuou apenas para os níveis pré-pandemia.
Por outro lado, a região de Washington, D.C., foi particularmente impactada pelas demissões anunciadas, com um total de 278.711 cortes na cidade até o momento, segundo o relatório.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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