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Plano tarifário de Trump pode gerar recessão e estagflação, alerta especialista
Publicado 06/04/2025 • 15:16 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 06/04/2025 • 15:16 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O governo de Donald Trump anunciou novas tarifas que podem ultrapassar 50% sobre produtos importados, gerando incerteza no mercado global. Para Roberto Dumas, professor de economia internacional do Insper, essa estratégia tarifária pode resultar em recessão e estagflação nos Estados Unidos, além de desorganizar as cadeias de suprimento globais.
Durante entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo, Dumas detalhou os impactos dessas tarifas, explicando como elas afetam a confiança dos consumidores, os investimentos e o comércio global, com possíveis efeitos negativos também para os mercados emergentes, como o Brasil.
Segundo Dumas, o aumento das tarifas, como o anunciado por Trump, afeta diretamente a confiança dos consumidores e investidores. “Quando sabemos exatamente o valor das tarifas, podemos calcular e planejar, mas a incerteza quanto a novas possíveis tarifas gera insegurança nos investimentos e no consumo”, afirmou.
Ele também questionou a estratégia de Trump de incentivar a produção interna, já que o país enfrenta um nível de desemprego baixo e uma escassez de mão de obra disponível. Dumas explicou que, ao tentar trazer mais fábricas para os Estados Unidos, o país corre o risco de enfrentar uma escassez de trabalhadores, o que pode aumentar os custos de produção e alimentar ainda mais a inflação.
Em relação à retaliação de outros países, o especialista afirmou que o cenário se tornará ainda mais desafiador. “Se outros países continuarem a retalhar com tarifas, os Estados Unidos podem ser forçados a aumentar ainda mais as tarifas, o que causará um caos nas cadeias globais de suprimento”, observou.
Ele também mencionou que a redução das tarifas por parte de Trump é improvável, uma vez que ele pode se sentir pressionado a manter a postura rígida, principalmente após seu sucesso nas urnas. O impacto das tarifas será sentido não apenas nos Estados Unidos, mas também em mercados emergentes, como o Brasil, com desvalorização da moeda e aumento da inflação local.
Dumas concluiu que, enquanto os Estados Unidos podem experimentar uma inflação mais alta e juros mais elevados, os mercados emergentes, como o Brasil, podem sofrer com a redução de crescimento econômico. “Se a inflação ficar mais alta nos Estados Unidos e as taxas de juros subirem, os investidores podem preferir investir nos EUA, o que depreciaria ainda mais a nossa moeda”, disse.
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